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OIM repatria 16 imigrantes de nacionalidade etíope

Pelo menos dezasseis imigrantes ilegais, todos de nacionalidade etíope foram encaminhados esta segunda-feira de Chimoio à Maputo, de onde deverão ser repatriados nos próximos dias para o seu país de origem.

Os “ilegais” foram intercetados há um mês no distrito de Báruè em Manica quando se deslocavam para a vizinha África do Sul via Malawi, usando a Estrada nacional número sete como corredor. Na altura, alegaram a pobreza aliada ao desemprego como estando na origem da imigração.

A justificação não convenceu as autoridades migratórias, que acionaram a Organização Internacional das Migrações (OIM) que iniciou esta ontem com o seu processo de repatriamento, num trajecto que começou num voo comercial da LAM que partiu de Chimoio por volta das 12h00 à Maputo, para posteriormente avançarem no seu solo pátrio através de Johanesburgo.

Jorge Machava, porta-voz da Direcção provincial de Migração de Manica avançou que o facto de esta província localizar-se no corredor, propicia o trânsito de imigrantes ilegais que têm estado a ser neutralizados.

Os serviços de migração em Manica não avançaram o montante a ser gasto para o repatriamento daqueles etíopes que entraram ilegalmente naquela província, apontando que as despesas foram suportadas pela OIM em parceria com a embaixada da Etiópia.

Entretanto, o “O País” sabe que outros 10 imigrantes da mesma nacionalidade deverão seguir o mesmo destino esta quarta-feira, os quais ficaram em terra devido a exiguidade de lugares voo comercial da companhia de bandeira moçambicana.

 

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