Pandemia da COVID-19 obriga a revisão de prazos para conclusão das obras de construção dos centros distribuidores de água de Mathlemele e Guava, em Maputo. Concluídos os empreendimentos, espera-se que mais de 465 mil habitantes tenham acesso ao precioso líquido.
Os mais de 465 mil habitantes de 12 bairros de expansão em Maputo vão ter que esperar. As obras de construção dos centros distribuidores de água de Mathlemele e Guava estão atrasadas.
Segundo o empreiteiro chinês, China Geo-Engineering Corporation, o atraso deve-se aos impactos da pandemia da COVID-19 que obrigou o regresso de especialistas aos seus países de origem e retenção de equipamento em Pequim.
Reprogramado o prazo de entrega para Novembro próximo (o prazo inicial era Maio de 2020), a vice-ministra das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Cecília Chamutota, assegurou estarem já criadas todas condições para a conclusão das obras.
“Constatamos com preocupação o incumprimento dos prazos, o novo prazo para a entrega das obras não deve falhar. Neste momento, o nível de execução está nos 70%”, apontou a governante.
Com a entrada em funcionamento dos novos centros distribuidores espera-se aumentar a cobertura da rede para mais 465.800 habitantes dos bairros Zona Verde, Ndlavela, 1º de Maio, Quilómetro 15, Nkobe, Mathlemele, Costa do Sol, Mapulene, Albazine, Magoanine, Chiango e Guava.
Questionada se o atraso vai obrigar ou não a uma revisão em alta do orçamento de cerca de 240 milhões de dólares norte-americanos para construção dos centros distribuidores de Mathlemele e Guava, a vice-ministra das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos referiu que não haverá mexidas.