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Obras de estradas atrasadas no Município de Nampula

Foto: O País

As obras de construção da segunda faixa da Avenida Eduardo Mondlane e da estrada que vai até ao Hospital Geral de Marere, em Nampula, vão atrasar em dois meses. O empreiteiro diz que encontrou problemas no terreno que obrigaram o reajuste dos prazos de entrega.

A rodovia, que sai da Estrada Nacional n°1 em direcção ao Hospital Geral de Marere, no Município de Nampula, é de capital importância, uma vez que permite o acesso aos bairros do posto administrativo de Natikiri (um dos mais populosos), para além de passar pelo campus da Universidade Lúrio.

Em Março deste ano, a edilidade lançou as obras para a asfaltagem que devia terminar em Agosto corrente, mas, pelo que se percebe no terreno, ainda há muito trabalho por se fazer, sendo que a conclusão só será em Novembro, tal como o jornal “O País” soube junto do director técnico do Zac Construções, que está a cargo das obras, Neves José Vicente.

“Tivemos problemas técnicos como tubos de água, porque, como se sabe, Marere é uma via que liga o Hospital Geral e tem tubos de água que vão até lá, então fomos alterando ao longo do processo e fomos trabalhando com o FIPAG, porque alguns tubos estavam no perfil da estrada; fomos removendo alguns e isso acabou por ditar o atraso das obras.”

A mesma empresa foi-lhe adjudicada a obra de construção da segunda faixa de rodagem da Avenida Eduardo Mondlane e a entrega estava prevista para Setembro próximo, mas, naquela empreitada diz que precisa também de mais dois meses de trabalho, ou seja, até Novembro.

“O trabalho está a andar, mas há alguns aspectos técnicos que fomos encontrando no terreno como é o caso do lençol freático. Se forem ver, há alguns poços que fizemos com a máquina [retroescavadora], porque necessita de um tratamento [específico] e já estamos a fazer o trabalho.”

No traçado da segunda faixa da Avenida Eduardo Mondlane, estão cinco casas por serem removidas para dar lugar às obras, trabalho que é da responsabilidade do Município.

Nas duas frentes de trabalho, são dois quilómetros, com um custo que soma pouco mais de 57 milhões de meticais dos cofres do Município.

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