No segundo dia do grande Fórum MOZEFO, Oldemiro Balói, ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, abordou o “Capital Humano e a economia do conhecimento”. Balói defende que a educação é tarefa de todos , daí o capital humano constituir o segundo pilar das prioridades do Governo.
Para o dirigente, é fundamental que todos tenha acesso à educação, porque só assim se pode desenvolver o país, obedecendo a três etapas: “Estudar, Combater e Produzir”.
A formação do capital humano requer empenho de todos os agentes. Um dos actuais desafios, avança Baloi, é a preferência dos alunos, em ciências sociais, em detrimento das exactas. E a investigação é necessária numa altura em que o país está em processo de descoberta e exploraçao de recursos. “Não podemos ter massa crítica sem investigação”.
Para Balói, a riqueza de um país não é gerada por recursos existentes, mas pela qualidade do seu capital humano. “O que diferencia os ricos dos pobres é o conhecimento”, referiu.
Contudo, apesar dos vários desafios, existem progressos. De 2004 a esta parte, o número de alunos no país cresceu de 3,8 milhões para cerca de 17 milhões.
Quanto aos factores que podem ajudar ainda mais a melhorar a formação do capital humano, OldemiroBalói aponta infra-estruturas de qualidade e formação de professors. “Temos que formar professors capazes, que liderem na educação e não fiquem apenas na instrução.