O jornal O País celebrou, esta terça-feira, 19 anos de existência. Quem colabora para o matutino estar disponível todos os dias relata momentos de pressão e sacrifício, que foram cruciais para tivéssemos o Jornal que todo o país e mundo lêem.
Num ambiente descontraído, ao entardecer de terça-feira, jornalistas esqueceram a pressão do trabalho e deixaram, por uns instantes, as canetas e teclados dos computadores, substituindo-os por taças de champagne, com o objectivo único de brindar pelos 19 anos de existência de um dos produtos informativos do Grupo Soico, o jornal O País.
Nos aproximadamente sete mil dias de existência, O País saiu do preto e branco para o colorido, do semanal para o diário e hoje do físico para cem por cento digital, um percurso que fortificou os alicerces do matutino.
Este pensamento foi defendido pela directora de Informação, Olívia Massango, que convidou os jornalistas e demais colaboradores do matutino a nunca esquecerem o slogam do jornal: A verdade como notícia.
“Celebramos este aniversário com muita alegria, com satisfação, com orgulho de uma marca que temos vindo a construir ao longo destes 19 anos. Uma marca que tem um slogan que mexe muito connosco, que nos desafia enquanto profissionais, que é a verdade como notícia. A essência do jornal O País é mesmo trabalhar sobre o alicerce da verdade. Então, desafia qualquer profissional que se junta a esta marca a estar alinhado com este princípio, com este valor”, defendeu.
Massango disse ainda que esta idade exige mais responsabilidade e rigor, agora e no futuro do jornal.
“E, quando olhamos para o futuro, olhamos para os 20 anos que se aproximam, o nosso objectivo é comemorar com novas transformações, com uma nova imagem, trazer um produto que venha a granjear ainda mais o interesse de todos os que têm acompanhado a jornada deste produto, os nossos leitores, em particular”.
E, falando do leitor, a transformação do matutino desafia aqueles que têm a missão de buscar, processar e difundir uma informação credível.
Francisco Mandlate, que já foi editor do jornal, fala da sua contribuição para o sucesso d’O País.
“Quando houve a transformação do jornal de semanário para o diário, isso foi necessário que os jornalistas passassem a actuar de uma forma multimédia. Portanto, um jornalista não só fazia trabalhos para a televisão, mas também, ao fazer uma cobertura, deveria saber que depois tem de transformar o texto para o jornal O País. E a escrita televisiva e a escrita para a imprensa são diferentes. É um desafio interessante e bom, porque o jornalista se habilita a ter esta oportunidade, fica habilitado para trabalhar em qualquer ambiente de comunicação social.”
Um discurso igual veio do jornalista e, também antigo editor, Clemêncio Fijamo.
“Todos os dias, quando escrevemos os nossos textos para os nossos leitores, pensamos na responsabilidade daquilo que nós estamos a levar para todos os leitores”.
19 anos depois, O País conta com mais de cinco mil publicações, com a verdade como notícia.