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Nyusi exige de novos procuradores-gerais-adjuntos celeridade na resposta aos raptos

O Presidente da República, Filipe Nyusi, exigiu celeridade na resposta aos raptos, corrupção, branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo. O desafio foi lançado a quatro magistrados empossados no cargo de procuradores-gerais-adjuntos.

Amélia Munguambe, Selemane Sefo, Agostinho dos Ramos e Tâssia Simões são os novos procuradores-gerais-adjuntos empossados, esta sexta-feira, pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, que exige a priorização do combate ao crime organizado e transnacional.

“O Ministério Público tem como principais desafios, na jurisdição criminal, a prevenção e o combate à criminalidade geral e em especial à organizada e transnacional, em que estão incluídos os crimes de terrorismo e seu financiamento, branqueamento de capitais, raptos, tráficos de pessoas e bens, entre outros”, referiu o Presidente da República, Filipe Nyusi.

Os empossados afirmaram que assumem o cargo de procuradores-gerais-adjuntos da República cientes dos desafios.

“Temos também o tráfico de drogas que está a emergir com muita força, tráfico de pessoas e outros crimes”, disse Amélia Munguambe, recém-empossada procuradora-geral-adjunta.

Dos empossados, o Chefe do Estado exigiu também que sejam céleres na tramitação de processos e mais actuantes nas instituições de administração pública, para reduzir irregularidades.

“No âmbito da jurisdição administrativa, constitui principal desafio o reforço do controlo da legalidade dos actos praticados pela administração pública, o reforço do controlo da gestão financeira, incluindo a responsabilização dos gestores públicos por infracções financeiras”, desafiou Filipe Nyusi.

Para o Presidente da República, a nomeação de mais quatro procuradores-gerais-adjuntos vai ajudar a minimizar o défice de magistrados no Ministério Público.

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