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Nyusi desafia engenheiros a criarem infra-estruturas condignas e sustentáveis

O Presidente da República, Filipe Nyusi, encoraja os engenheiros a buscarem soluções inovadoras para os vários desafios que afectam Moçambique e que contribuam de forma impactante para que o país tenha infra-estruturas e estruturas condignas e sustentáveis. O desafio foi lançado esta terça-feira, numa mensagem alusiva ao Dia Nacional do Engenheiro, que hoje se assinala.

Segundo Filipe Nyusi, ser engenheiro é ser o projector de esperanças e o concretizador de sonhos, usando a ciência, a criatividade e, sobretudo, o humanismo para gerar estruturas e infraestruturas que garantem o funcionamento de uma sociedade. Contudo, nos tempos actuais o “engenheiro não se deve intimidar, deve ser um inovador, questionando as práticas assentes como paradigmáticas, através da busca de uma nova visão do mundo, sempre acreditando que há uma forma melhor, ou mesmo diferente de fazer as coisas”.

Ainda na mensagem, Nyusi desafia o engenheiro moçambicano a aprimorar a sua técnica, não só em termos de estética ou qualidade, mas também em termos de segurança, resiliência e principalmente do custo, “tomando em conta que está num país ainda na rota do desenvolvimento, procurando melhorias na solução de habitação, saneamento básico, transportes, infra-estruturas urbanas, participando activamente no processo de industrialização, entre outras”.

Moçambique faz parte dos países mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas e tem sido vítima de repetidos desastres naturais, que colocam um obstáculo constante à engenharia. Nesse senti, entende o Chefe de Estado, a engenharia nacional deve ajustar-se a estas características naturais, através da adaptação da sua técnica para o provimento de um produto capaz de resistir a estas catástrofes naturais e ambientais.

“Como Governo, continuaremos a dar o apoio necessário para o exercício da profissão de engenheiro, quer através da modernização do quadro legal, assim como através de provimento de espaço próprio para que os engenheiros moçambicanos possam desenvolver a sua profissão sem constrangimentos”, garante o Presidente.

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