Os Estados Unidos se tornaram o epicentro da COVID-19 no mundo. O número de casos diários registados é pavoroso.
Um levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre as mortes causadas pela COVID-19 no mundo mostra que a doença nos Estados Unidos e México os números estão a multiplicar-se.
Segundo a OMS, numa altura em que o número total de casos identificados supera os 13 milhões, é preciso falar em responsabilidades políticas.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, veio sublinhar que “a pandemia só vai piorar” caso “os governos não comuniquem de forma clara com os cidadãos sobre a estratégia para travar as transmissões e salvar vidas”.
Nos Estados Unidos, a Califórnia registou perto de 9 mil novos casos no espaço de um dia. O governador Gavin Newsom voltou a ordenar encerramento de restaurantes, bares, cinemas, entre outros.
Tudo indica que o Estado do Texas siga o mesmo caminho, depois do agravamento da situação também na Flórida e no Arizona, onde os hospitais estão na iminência do colapso.
Num continente americano que se tornou no epicentro da pandemia, o México assume agora o quarto balanço mais elevado de mortes, mais de 35 mil.
Na Cidade do México, as autoridades estão a preparar um isolamento focado nas zonas mais problemáticas.