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Novo ministro do Interior também desafiado a combater os raptos 

O Presidente da República exige do novo ministro do Interior, Pascoal Ronda, uma postura intolerante no combate aos raptos e sequestros, bem como a modernizar o Serviço Nacional de Investigação Criminal. Pascoal Ronda assumiu as pastas hoje como ministro do Interior. 

Em Novembro de 2021, numa das salas da Presidência da República, Filipe Nyusi conferiu posse a Arsénia Massingue para o cargo de ministra do Interior, com orientações de eliminar a corrupção, raptos e sequestros, terrrorismo, tráfico de órgãos, entre outros crimes.

Cerca de dois anos depois, Arsénia Massingue voltou para a mesma sala, porém, desta vez,  para entregar as pastas a Pascoal João Ronda que tomou posse, hoje, para o cargo de ministro do Interior.

Ronda, que foi Comandante-geral da República até 2001, foi também desafiado a encontrar fórmulas para eliminar a criminalidade organizada, que desafia o sector há anos. 

Filipe Nyusi apelou ao empossado a visitar as promessas feitas em 2015, aquando da sua tomada de posse, onde prometia a garantia da segurança das pessoas e bens.

“Senhor ministro estas orientações já se encontram na vossa casa, porque as deixamos a 12 de Novembro de 2021, aquando da tomada de posse da sua antecessora. A estas areas juntam-se o combate ao terrorismo e ao extremismo violento, combate ao crime organizado, incluindo os raptos e seuestros, combate ao branquemanto de capitais, crimes ciberneticos e ambientais, operacionalizacao e modernizacao do SERNIC e combate sem tregas aos acidentes rodoviarios”, alistou Nyusi.

E nesta missão, o Comandante-chefe das Forças de Defesa e Segurança apelou que Ronda não devesse ter medo de tomar decisões, apesar de se estar ciente de que haverá desafios, mas Nyusi garante que a escolha para o cargo foi tendo em conta esses desafios. 

“Privilegiam o trabalho em equipa e procurem sempre estimular os vossos subordinados, a libertarem os seus talentos em prol dos objectivos institucionais. O chefe que teme o seu subordinado não é líder e, claramente, transmite insegurança. O subordinado que pensa que faz mais que o seu superior se distrair do facto de que o chefe é quem favorece a sua produtividade e crescimento”

O empossado diz que conhece bem a casa e tem o TPC bem feito. Pascoal Ronda disse que o passo que se segue é a planificação, conciliação dos projectos e actividades do sector para poder desenhar melhores estratégias para responder aos desafios impostos pelo presidente da República. 

“O que nos compete a nós, como ministério do Interior, é buscar formas de implementar as linhas estabelecidas, no campo de formação, prevenção e combate ao crime organizado e transnacional, terrosirsmo e não só. O envolvimento de todas as áreas do ministério do Interior neste processo, por forma que a livre circulação de pessoas e bens neste país seja uma realidade”, declarou o ministro.

Pascoal Ronda fala também do combate à corrupção, destacando a necessidade de coordenação entre os vários sectores para acabar com o mal. 

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