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Nova dragueta na Beira vai contribuir para limpeza de portos e bacia dos rios

Foto: O País

A cidade da Beira já conta com uma dragueta que vai contribuir para a melhoria da dragagem, cais de acostagem de navios, remoção de bancos de areia ao longo da costa, bem como o desassoreamento dos rios, o que vai diminuir o impacto das inundações.

A dragueta, batizada com o nome “Estoril”, é autopropulsora, ou seja, está equipada com uma bomba submersível e desmontável com a função de desagregar o material dragado por um sistema de jacto de água até uma distância de mil metros. É um sistema fundamental para a limpeza do cais, cuja acostagem passará a ser feita sem desatracar os navios, o que vai contribuir para a utilização plena dos portos nacionais nas suas operações normais de manuseamento de cargas sem interrupções.

Janfar Abdulai, ministro dos Transportes e Comunicações, que procedeu à inauguração da dragueta, afirmou, na ocasião, que o corredor da Beira é uma plataforma fundamental para a logística nacional e regional.

“Ciente desta realidade, o sector está a investir na modernização e ampliação das infra-estruturas de transporte neste corredor. Para além dos investimentos em curso aqui, no Porto da Beira, estamos a investir na ampliação da Linha Férrea de Machipanda, uma infra-estrutura que irá imprimir uma nova dinâmica na ligação entre o Porto da Beira e o vizinho Zimbabwe. Neste contexto, exortamos a todos os operadores na cadeia logística neste corredor para a exploração plena do potencial que estamos a instalar e, ao mesmo tempo, que maximizemos as nossas vantagens comparativas”, apelou Janfar Abdulai, ministro dos Transportes e Comunicações.

A expectativa do governador de Sofala, que participou da cerimónia, tal como a secretária do Estado naquela província, é que seja feita a dragagem no Porto da Beira “e a extracção de areia na bacia do rio Búzi, concretamente na vila-sede do distrito com o mesmo nome, bem como as outras zonas que se encontram assoreadas pela acção das enxurradas da época chuvosa, causando, assim, inundações que fustigam a população e destroem infra-estruturas”.

A dragueta está avaliada em cerca de 2,5 milhões de dólares americanos provenientes de fundos próprios da Empresa Moçambicana de Dragagem (EMODRAGA).

Abdulai garantiu que o Governo perspectiva investir, nos próximos cinco anos, cerca de 95 milhões de dólares para a revitalização da empresa, de modo a responder, com determinação, à nova conjuntura imposta pelo desenvolvimento dos portos nacionais.

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