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Nivagara quer registo da inovação científica e tecnológica em Moçambique

O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Daniel Nivagara, desafia os investigadores, inovadores, docentes e estudantes moçambicanos a procederem com o registo da inovação científica e tecnológica, por forma a promover a apropriação, protecção, bem como licenciamento e comercialização dos bens e serviços produzidos.

O desafio foi lançado esta quinta-feira, durante a cerimónia de abertura do Webinar sobre o papel da propriedade intelectual na investigação científica, no desenvolvimento tecnológico e na inovação em Moçambique. Trata-se de um evento que, segundo uma nota do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, “serviu de espaço para partilha dos mecanismos e benefícios dos direitos de propriedade industrial e intelectual em Moçambique”.

Para Daniel Nivagara, “se o conhecimento gerado nas instituições científicas e tecnológicas não for licenciado ou transferido, a inovação científica e tecnológica ocorre de forma desorganizada, sendo que os benefícios económicos e sociais ambicionados com recurso à propriedade intelectual, também, não produzirão os efeitos desejados”.

Para garantir a gestão da propriedade intelectual, com foco na inovação, o titular da pasta acredita ser “necessário incentivar a cooperação entre as instituições científicas e tecnológicas e as empresas, na promoção dos processos de licenciamento e transferência de tecnologia, bem como as interacções para a realização de pesquisas conjuntas”.

“Aliás, reconhecendo o papel e a relevância da inovação nos processos produtivos em diferentes áreas de intervenção, o Governo de Moçambique, através do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), tem desenvolvido acções com vista a estimular a sociedade moçambicana a desenvolver soluções científicas e tecnológicas inovadoras com impacto no sector produtivo e nas comunidades”, garantiu o ministro.

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