Camiões de ajuda humanitária com alimentos e medicamentos já chegaram à cidade colombiana de Cucuta, junto à fronteira com a venezuela, mas sem luz verde para entrar no país devido ao bloqueio da estrada imposto pelo presidente Nicolás Maduro.
Venezuelanos que deixaram o país rumo à Colômbia protestaram junto à fronteira exigindo a saída do presidente. Durante a primeira reunião do Grupo de contacto internacional para a Venezuela, que teve lugar em Montevideu, Uruguai, o grupo apelou à entrega urgente da ajuda humanitária e à realização de eleições livres.
A chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, disse que é "crucial restaurar a democracia da Venezuela em todas as dimensões, incluindo o estado de direito, a separação de poderes e o respeito pelo mandato das instituições do país, nomeadamente a assembleia nacional", escreveu a Euronews.
Mogherini reiterou ainda o compromisso do grupo de mobilizar mais assistência em áreas carenciadas.
A declaração do grupo, do qual Portugal faz parte, foi subscrita por praticamente todos os membros, com exceção do México e da Bolívia.