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Força da SADC quer acabar com o terrorismo em Cabo Delgado em três meses

Os militares comprometeram-se a restaurar a paz e estabilidade no norte de Cabo Delgado dentro do prazo previsto, três meses. Os mesmos assumem a missão como a materialização da visão dos libertadores da região e do continente africano que previam maior unidade entre os países.

Coube ao chefe do Estado Maior General das Forças de Defesa e Segurança, Joaquim Mangrassek, dar as boas vindas aos seus colegas da região que vêm apoiar a instituição que dirige a acabar com o terrorismo em Cabo Delgado.

A força da SADC liderada pelo general sul-africano Xolani Mankayi vai em Moçambique perseguir os seguintes objectivos:

“Apoiar o Governo de Moçambique a restaurar a lei e a ordem nas áreas afectadas na província de Cabo Delgado; providenciar apoio aéreo e marítimo às Forças de Defesa e Segurança (FDS) e melhorar a sua capacidade operacional; disponibilizar capacidade logística e treino para melhorar a capacidade das FDS de combater o terrorismo e dar apoio ao Governo da República de Moçambique, em colaboração com as agências humanitárias, para continuar a dar assistência humanitária à população afectada pelas acções terroristas, incluindo deslocados internos”, disse Xolani Mankayi.

Estes objectivos devem ser alcançados num período de três meses, e o comandante da força reforçou o comprometimento de não falhar o seu alcance.

“Estamos certos de que os objectivos listados no relatório da missão sejam alcançados, tais como, neutralização da actividade dos terroristas em Cabo Delgado, protecção de civis, facilitação da assistência humanitária, que o actual ambiente criado pelos terroristas esteja eliminado e a autoridade do Estado esteja completamente sob controlo nas áreas afectadas.

Segundo Xolani Mankayi, estes militares estão em Moçambique para materializar o sonho dos libertadores de África de ver um continente mais unido e com maior solidariedade entre os países.

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