Trata-se de um empreendimento que deverá ter 12 pavilhões, sendo que cada um com capacidade de albergar 56 mil pintos em cada ciclo. Até este momento, foram edificados apenas dois pavilhões, os mesmos que foram inaugurados esta quarta-feira, numa cerimónia que foi testemunhada pelo ministro da Agricultura e Segurança Alimentar, Celso Correia, e pela Secretária de Estado da Província de Maputo, Vitória Diogo.
No local, os dirigentes foram aclarados de que cada pavilhão já implantado tem capacidade de produzir 500 toneladas de frango por ano.
Depois da inauguração, foram entregues 13 tratores para dinamizar a produção na província de Maputo e 150 motorizadas para igual número de extensionistas, que na ocasião prestaram juramento e mostraram-se prontos para auxiliar os produtores nos distritos em que foram alocados. Os referidos equipamentos fazem parte do projecto SUSTENTA.
Na sua intervenção, Celso Correia, destacou que o Governo está determinado a combater o contrabando do frango, garantindo que tem havido esforços a nível central e nas administrações locais nesse sentido. Num momento de incertezas, em resultado da COVID-19, o governante destacou que a produção nacional está a aumentar.
“Estamos a assistir, neste momento, ao aumento da produção na ordem de 16,6 por cento, se comparado ao igual período do ano passado. O grande desafio tem a ver com disponibilidade de ração, mas que mesmo assim, o sector está a registar melhorias. O contrabando é um dos constrangimentos para o crescimento do sector no país e estamos sensíveis a esse cenário”.
Noutro desenvolvimento, o governante destacou que a província de Maputo passará a contar com mais extensionistas. “Antes existiam pouco mais de 90, sendo que agora, há aumento de pessoal em mais de 100 por cento. Graças a esse trabalho formativo, o país passará a ter mais 2 mil extensionistas na próxima campanha agrícola, o que poderá ajudar nos esforços do aumento da produção e da produtividade”.
Por seu turno, Mário Couto representante da empresa, Ingest, proprietária da unidade de produção de frango de corte, destacou que o investimento só foi possível com ajuda do Governo de Moçambique, que mesmo num ambiente de restrições devido à pandemia. “Desafiou-se a aumentar a produção de frango. Enaltecer o combate ao contrabando que o Governo vem fortificando através das suas instituições como forma de proteger a produção nacional.”
Couto destacou o papel da banca que, apesar do ambiente difícil, acreditou no projecto da Ingest e ajudou a financiar a implantação da infraestrutura tendo financiado a 100 por cento.
O Centro de produção de frango de Mafavuka está orçado em 10 milhões de dólares norte-americanos, sendo que irá contribuir para o aumento da produção de frango na ordem de 15 por cento.
A cerimónia ocorreu no âmbito da preparação da campanha agrária 21/22.