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Município de Maputo quer construir valas para resolver o problema de inundações

Foto: O País

Depois da bacia de retenção de águas da chuva, a edilidade vê a construção de valas como solução para os residentes do Maxaquene “C”, ciclicamente afectados pelas inundações.

A bacia de retenção de águas pluviais foi inaugurada a 09 de Julho de 2020 com o objectivo de aliviar as águas que se acumulavam na rua da Malhangalene, no bairro Maxaquene C, na Cidade de Maputo. A meta não foi, porém, alcançada. A cada época chuvosa, a bacia transborda, deixando ruas e casas alagadas, afectando mais de 300 famílias.

Para o Conselho Municipal da Cidade de Maputo, houve uma percepção errada de que a bacia seria a resolução do problema, mas a ideia era, na verdade, mitigá-lo.

“A situação de Maxaquene não pode ter piorado, há um volume de água que estava na estrada, mas, agora, está numa bacia, só por isso não pode ter piorado. As pessoas estavam com uma expectativa de que aquela bacia iria resolver o problema, não, ela vai minimizar. Aquela ‘ chama-se ‘bacia de infiltração’, serve para que a água que está na estrada concorra para ela e, aos poucos, seja absorvida pelo solo”, disse Saturino Chembeze, director das Infra-estruturas Urbanas no Conselho Municipal da Cidade de Maputo.

Desta vez, através do Plano de Saneamento Ambiental, a edilidade diz que espera ver ultrapassada a questão. “Prevê-se a construção de valas e sistemas de drenagem, que vão totalizar, aproximadamente, 14 km e infra-estruturas de drenagem. Teremos, ainda no âmbito do mesmo projecto, cerca de 8 Km de estradas pavimentadas, novas habitações.”

O projecto será financiado pelo Governo da Itália e está orçado em cerca de 60 milhões de euros, o equivalente a cerca de 3,8 mil milhões de Meticais.

“O projecto-executivo está concluído. Estamos esperançados que, até ao fim do ano, seja possível termos o contrato com o empreiteiro. Vamos ter novos arruamentos, melhoramento de sistemas de iluminação pública e sistema de recolha de lixo”, detalhou Chembeze.

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