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Município de Maputo deve 300 milhões de Meticais a empresas de recolha de lixo

O edil de Maputo, Rasaque Manhique, garante que decorrem negociações com as empresas de recolha de lixo para a reestruturação da dívida contraída no mandato de Eneas Comiche. No entanto, nem todos os credores estão dispostos a cooperar.

O edil de Maputo falou, esta quarta-feira, da deficiente recolha de lixo na autarquia que dirige e assumiu que a dívida existente é alta para os cofres do Município.

“A dívida que nós encontramos, referente à remoção de resíduos sólidos, já não é segredo, ronda em cerca de 300 milhões de Meticais”, revelou o edil de Maputo, Rasaque Manhique.

O Conselho Municipal garante que está em negociações com as empresas de recolha de lixo para a reestruturação da dívida, apesar de haver firmas que se mostram agastadas.

“Naturalmente, uns compreendem e outros não, mas estão no seu direito os que não compreendem. Temos estado a fazer um trabalho redobrado, no sentido de que, com os meios que nós temos, irmos fazendo a recolha. Há contentores cheios, sim, mas temos criado mecanismo para fazer a recolha”, justificou o edil.

Outro desafio com que se debate o Município de Maputo são os vendedores informais que ocupam quase todos os passeios da baixa da cidade.

Para esta situação, Rasaque Manhique diz estar a trabalhar numa solução definitiva.

“Nós precisamos de organizar o comércio informal. Como sabem, são mães e jovens que estão na rua e precisam de algum sustento. É verdade que tem havido alguma confusão em relação a este assunto, pela forma como as ruas têm vindo a ser usadas. O facto de dizermos que não temos sítios, ainda, para colocar os vendedores não significa que devem usar as ruas de qualquer maneira. Temos situações em que passeios se encontram sujos, os que vendem nesses locais mal conseguem limpar onde trabalham”, concluiu Rasaque Manhique, que respondia a perguntas do “O País”, após uma sessão da Assembleia Municipal.

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