O Conselho Autárquico de Chimoio, província de Manica, vai, nos próximos dias, instalar uma morgue para as vítimas da COVID-19. A implantação do edifício, bem como a aquisição do sistema de frio, vai custar à edilidade cerca de quatro milhões de meticais, segundo deu a conhecer o presidente João Ferreira.
Recentemente, foi reforçada de cinco para 60 a capacidade de conservação de corpos na morgue do Hospital Provincial de Chimoio, gerida pelo município.
Apesar do referido sistema de frio conservar maior número de corpos, numa cidade em que em média são realizados cinco funerais por dia, a edilidade entende que os cadáveres das pessoas vítimas da COVID-19 devem ser depositados em morgues feitas exclusivamente para o efeito, como forma de reduzir o risco de propagação da doença.
“Queremos arranjar um espaço onde” os restos mortais dos munícipes que morrem por Coronavírus “sejam depositados de forma separada”. Actualmente, “todos os corpos estão a ser conservados no mesmo local”.
O dirigente garantiu ser para breve a materialização do projecto, porquanto decorre um levantamento da quantidade de câmaras frigoríficas necessárias e do espaço para o funcionamento da morgue.
Essas informações foram reveladas em conferência de imprensa a propósito dos seus dois anos de mandato de João Ferreira
