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Moçambola: ponta final eclectrizante e imprópria para cardíacos

Foto: O País

Com o campeonato relançado, após o desaire do líder União Desportiva do Songo em Nacala, a 16ª jornada do Moçambola 2022 carrega consigo muita pressão e sentimento de que não há margem para erros na derradeira e crucial fase da prova.

No Songo, a União Desportiva tem que provar que tem áurea de glória e que a derrota sofrida na deslocação ao terreno do Ferroviário de Nacala não passou de um acidente de percurso nem abalou um conjunto que viu a sua invencibilidade quebrada no Moçambola 2022.

Com cinco pontos de avanço em relação à Associação Black Bulls, e no compasso para ter o desfecho do caso de falta de comparência no duelo com a Liga Desportiva de Maputo, a União Desportiva de Songo espreita a sua 12ª vitória na prova quando receber o Ferroviário de Nampula, quarto classificado com 24 pontos.

Os “axinenes” atravessam a sua melhor fase desde que a prova arrancou, tendo derrotado, na última jornada, o Costa do Sol por 2-1.

Na perseguição ao líder, a Associação Black Bulls, segundo classificado, faz “sala” segunda-feira ao Ferroviário de Lichinga, conjunto que se encontra na sexta posição com 21 pontos.

Os “touros” têm um bom registo em casa. Em sete jogos disputados, venceram seis e perderam apenas um, por sinal, na primeira jornada diante da União Desportiva do Songo por 1-0.

O mesmo não se pode dizer do Ferroviário de Lichinga nos jogos fora de casa, cujo registo não é dos melhores: sete jogos, seis derrotas e um empate.

Sábado, na abertura da 16ª jornada, o Ferroviário de Maputo recebe a Associação Desportiva de Vilankulo, num duelo entre o quinto e nono classificados do campeonato. Maior pressão, diga-se, para os “hidrocarbonetos” que roçam a zona de despromoção. Melhor dito: estão um lugar (9º lugar) acima da zona de despromoção com 15 pontos, mais cinco que o Incomáti.

É, por isso, uma partida na qual o conjunto orientado por Artur Comboio terá que pontuar para fugir a esta posição incómoda.

O Ferroviário de Maputo, a jogar em casa e depois de uma derrota, procura fintar a série de exibições menos conseguidas e resultados alternados. Em 21 pontos possíveis em partidas no Estádio da Machava, o Ferroviário de Maputo conseguiu 14 (quatro vitórias e dois empates).

Pressionado, até pelas duas derrotas sofridas num espaço de cinco dias (perdeu no sábado com o Ferroviário de Nampula, por 2-1, e na última quarta-feira frente à Black Bulls, por 1-0), o Costa do Sol procura “ressuscitar” diante do Matchedje de Mocuba, um adversário que ainda acredita na manutenção.

Aliás, os “militares” estiveram a assistir, atentamente, ao jogo Costa do Sol vs Black Bulls, tirando notas para travar os “canarinhos”.

Destaque ainda nesta ronda para o Ferroviário da Beira que recebe, no “Caldeirão do Chiveve”, o seu homónimo de Nacala. Fora da Taça CAF, e concentrado apenas nas provas internas, o Ferroviário da Beira (com dois jogos em atraso) procura recuperar terreno na tabela classificativa. Motivado por ter imposto a primeira derrota ao líder União Desportiva de Songo, o Ferroviário de Nacala vai ao Chiveve para pontuar. Atenção! Em duelo de aflitos, o Incomáti mede forças com a Liga Desportiva.

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