O volume médio de comercialização da castanha de Caju passou de 90 mil toneladas por ano, no quinquénio passado, para 130 mil toneladas/ano no presente quinquénio prestes a findar.
Estes dados foram avançados na reunião anual do sub-sector do caju que decorre na Zambézia, onde quadros do sector, produtores, empresas, entre outras entidades vão passar em revista várias matérias atinentes a produção, qualidade e comercialização.
Santos Feijone, responsável pelo Departamento de Economia no Instituto de Fomento de Caju (INCAJU) reconheceu, contudo, que o país ainda precisa de trabalhar para avançar na qualidade da castanha, com vista a competir com outros países a escala mundial. Ou seja, a qualidade da castanha processada no país é das mais baixas ao nível do continente, embora o grau de qualidade tenha passado da escala 44 no quinquénio passado para 46 no presente quinquénio.
O preço médio da castanha produzida em Moçambique registou melhorias significativas, tendo, pela primeira vez se situado acima de um dólar por quilo na campanha 2017/2018.
“A indústria nacional processa hoje mais de 50% da castanha comercializada, contra cerca de 35% no início do quinquénio, tendo o número de empregos permanentes crescido acima de 70%”, apontou Santos Feijone.
No presente quinquénio, e em termos de ganhos de comercialização da castanha de caju, a receita bruta do produtor a escala nacional atingiu a fasquia de pouco mais de 430 mil dólares. Deste valor acresce os mais de 194 mil dólares por exportação da amêndoa.