O país perde anualmente perto de 270 mil hectares de floresta, devido à exploração ilegal e exportação informal do carvão vegetal. Para travar estes crimes, o Governo contratou, no ano passado, mil agentes de fiscalização, que já estão a ser alocados nas fronteiras e portos.
Só no ano passado, as autoridades interditaram, na fronteira de Ressano Garcia, a saída de mais de oito mil sacos de carvão vegetal, produzidos e exportados ilegalmente. O produto estava avaliado em mais de cinco milhões de meticais.
As fronteiras e os portos nacionais são considerados as principais portas de saída e entrada de produtos florestais, e é por isso que o Governo está a reforçar a fiscalização.
Mil agentes foram contratados e formados no ano passado para fiscalização, mas o Governo entende que há necessidade de fazer mais. Por isso, prevê a contratação de mais 750 fiscais para o próximo ano.
O país perde anualmente cerca de 270 mil hectares de floresta, devido à exploração ilegal e exportação informal do carvão vegetal e outros produtos faunísticos.
O processo de alocação acontece em todo o país, e a província de Maputo recebeu, nesta quinta-feira, 74 agentes. Os casos mais graves têm sido registados nas regiões centro e sul do país.