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Moçambique mantém-se “fiel à sua busca pela paz”

Um ano após a assinatura do Acordo de Maputo para a Paz e Reconciliação Nacional, a 06 de Agosto de 2019, o país “manteve-se fiel à pela paz”, considera Mirko Manzoni, enviado pessoal do secretário-geral das Nações Unidas para Moçambique e presidente do Grupo de Contacto para o processo do DDR.

O entendimento foi assinado pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, e pelo líder da Renamo, Ossufo Momade. “Sinto-me (…) sensibilizado e orgulhoso pelos progressos alcançados”.

“Elogiamos às duas partes e aos seus líderes por permanecerem fiéis às disposições do Acordo de Paz e trabalharem em conjunto na sua implementação. Também elogiamos a todos os sectores da sociedade
pela sua determinação e coragem para assegurar que a paz seja uma realidade”, diz Mirko Manzoni, numa declaração a que “O País” teve acesso.

Contudo, “os ataques no centro do país [em Manica e Sofala] continuam a gerar angústia e apelamos a todos os envolvidos para que se
juntem ao apelo à paz e usem o diálogo como seu único meio de expressão”.

O enviado pessoal do secretário-geral das Nações Unidas para Moçambique e presidente do Grupo de Contacto no âmbito do processo do DDR entende, nesse contexto, que “não há nenhum problema que não possa ser resolvido por meio do diálogo e, de facto, esta deve ser a voz de comando para todos ) os moçambicanos”.

Embora haja ainda muito trabalho a fazer para garantir que todos os combatentes em desarmamento, desmobilização e reilintegração cheguem à casa em segurança, os progressos feitos até agora enchem o Grupo de contacto de esperança.

“A paz está a instalar-se em
Moçambique. Não tenho dúvidas de que a busca pela paz é a única solução viável para um futuro próspero” e este é o “sentimento partilhado pelo Presidente Filipe Nyusi, pelo líder da Renamo Ossufo Momade e por muitos milhões de moçambicanos”.

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