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Moçambique é primeiro classificado no “ranking” do boxe africano

É uma boa nova para o boxe moçambicano. É um reconhecimento que eleva cada vez mais a além-fronteiras assim como no país. De acordo com o “ranking” divulgado há dias pela Confederação Internacional de Boxe (IBA), Moçambique passou a ocupar o primeiro lugar com 5000 pontos.

A última actualização do “ranking” da Confederação Internacional de Boxe (IBA) não deixa margem para dúvidas! O boxe moçambicano está na mó de cima. Está, claramente, no bom caminho e recomenda-se.

Os resultados animadores ao nível internacional foram determinantes para que Moçambique subisse 27 lugares e passasse a liderar o “ranking” continental, agora com 5000 pontos, seguido da Argélia com 4400.

O Quénia é o 3º classificado no “ranking” com 3600 pontos, sendo que a República Democrática do Congo e Marrocos ocupam a 4ª e 5ª posições com 2700 e 2400 pontos, respectivamente.

Uma subida assinalável para um país que, há cinco anos, ocupava a 27ª posição do “ranking” africano e 90º ao nível mundial no boxe.

O facto é que Moçambique é o país com maior número de atletas, ao nível de África (5 atletas), que, por um lado, ocupam a posição número um no continente e, por outro lado, dois pugilistas ocupam a posição número três nas categorias em que estão inseridos.

Uma coisa é certa! Esta subida no “ranking” do boxe mundial é resultado de excelentes resultados que o boxe moçambicano tem alcançado ao nível internacional, com particular destaque para as prestações das pugilistas Rady Gramane e Alcinda Panguana, atletas que estiveram presentes nos Jogos Olímpicos de verão 2022, em Beijing.

Mais, os atletas moçambicanos estiveram em bom plano no Campeonato Africano realizado em Maputo, precisamente no pavilhão da Universidade Eduardo Mondlane, conquistando cinco medalhas de ouro.

De resto, Moçambique fez história na competição ao colocar no pódio os pugilistas Alcinda Panguana (66-70 kg), Rady Gramane (70-75 kg), Yassine Nordine (47-48 kg), Armando Sigauque (54-57 kg) e Albino “Solomone” Gabriel (80-86 kg).

Nos Jogos das Commonwealth, realizados em Agosto, Moçambique esteve, outrossim, em grande plano ao conquistar três medalhas.

Rady Gramane conquistou a medalha de prata, ao perder, na final, diante da canadiana Tamara Thiboalt, enquanto Alcinda Panguana açambarcou a medalha de bronze, ao perder, na meia-final, frente à australiana Kaye Scott.

Nos masculinos, Tiago Muxanga perdeu frente a Adam Wash, da Irlanda do Norte, tendo ganhado a medalha de prata.

Na sua primeira vez numa competição do género, Muxanga não decepcionou e inscreveu o seu nome na lista de medalhados do país, juntando-se a Lurdes Mutola, Tina da Gloria, Maria Manuela, Rady Gramane e Alcinda Panguana.

Em Maio, a pugilista moçambicana Alcinda Panguana conquistou a medalha de prata no Campeonato Mundial de Boxe, em Istambul, na Turquia. No combate diante da irlandesa Lisa Edel O”Rourke, Panguana deu o seu melhor, mas a irlandesa acabou por vencer.

Por sua vez, a sua compatriota Rady Gramane conquistou a medalha de bronze que lhe conferiu o prémio de 25 mil dólares.

 

BASQUETEBOL AO RITMO DO FERROVIÁRIO DE MAPUTO E COSTA DO SOL

Ferroviário de Maputo e Costa do Sol protagonizam, a partir desta sexta-feira, as finais do Campeonato da Cidade de Basquetebol em ambos os sexos. Nas meias-finais, o Costa do Sol venceu o Maxaquene, por 2-1, no “play-off”, a melhor de três jogos. Já o Ferroviário de Maputo venceu a A Politécnica também por 2-1.

Ferroviário de Maputo e Costa do Sol reeditam a final do Campeonato da Cidade de Basquetebol em seniores femininos. Nos masculinos, é a reedição da final de 2018 vencida categoricamente pelo Ferroviário de Maputo por 3-0 no “play-off” a melhor de cinco jogos.

A marcha para a final não foi de todo fácil para o Ferroviário de Maputo e Costa do Sol em masculinos, conjuntos que foram obrigados a uma decisão à negra, ou seja, a recorrerem ao jogo três para assegurar a presença na final.

Na quinta-feira, no pavilhão da Universidade Eduardo Mondlane, a equipa sénior masculino do Costa do Sol, campeão em título, sentiu imensas dificuldades para vencer o Maxaquene por 60-52. Oito pontos de diferença que espelham o equilíbrio e a réplica dada pela jovem e aguerrida formação “tricolor”.

No dia seguinte, no pavilhão do Maxaquene, o Costa do Sol voltou a sentir na pele a ousadia do conjunto orientado por Hermínio Changule. Os “tricolores” fizeram valer o “factor” casa para vencerem por 68-65, forçando, desta forma, a decisão para o último jogo. Num duelo com muito contacto físico e alguns retoques de agressividade, o Costa do Sol foi mais forte e concentrado, vencendo o Maxaquene por 60-43. Os “canarinhos” asseguraram, assim, a segunda presença consecutiva na final do Campeonato da Cidade de Basquetebol em seniores masculinos.

No pavilhão da A Politécnica, assistiu-se, quinta-feira, a uma partida equilibrada e imprópria para cardíacos. Apático, o Ferroviário de Maputo não teve esclarecimento ofensivo (com 6:23 minutos, por se jogar no primeiro quarto, não tinha pontuado) e a A Politécnica fez um parcial de 5-0. Os “locomotivas” ajustaram e controlaram o primeiro e segundo quartos. Mas, no terceiro quarto, os “politécnicos” estiveram melhor, sobretudo, debaixo da tabela onde ganhavam as segundas bolas. Com o seu tiro exterior, os “locomotivas” não só foram buscar o resultado (perdiam por seis pontos) como também forçaram o prolongamento e acabaram por vencer o jogo por 68-65.

No jogo 2, mais do mesmo: equilíbrio e muita luta. Foi mais feliz a A Politécnica que venceu por dois pontos: 54-52! Já no jogo 3, no sábado, o Ferroviário de Maputo entrou com tudo e condicionou os “politécnicos”, vencendo por 70-49. A A Politécnica acusou cansaço, não teve pernas para ir buscar o resultado.

 

COSTA DO SOL VS FERROVIÁRIO TAMBÉM EM FEMININOS

A nível dos seniores femininos, Costa do Sol e Ferroviário de Maputo voltam a travar argumentos na final do Campeonato da Cidade. O Costa do Sol não teve dificuldades para ultrapassar a equipa “B” do Ferroviário de Maputo com vitórias por 70-25 (jogo 1) e 77-27 (jogo 2). Já o Ferroviário de Maputo começou por vencer, nas meias-finais, a A Politécnica por um ponto: 54-53. No jogo 2, as “locomotivas” não deram qualquer hipótese à A Politécnica, ao vencerem por 70-32.

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