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Moçambique e África do Sul reforçam parceria estratégica na IV Sessão da Comissão Binacional

A IV Sessão da Comissão Binacional entre Moçambique e África do Sul abriu esta terça-feira, em Maputo, com um forte apelo ao reforço da cooperação política, económica e de segurança entre os dois países. A reunião foi dirigida pela Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Maria Manuela dos Santos Lucas, que sublinhou a importância de transformar os acordos bilaterais em resultados concretos para as populações dos dois lados da fronteira.

Na sua intervenção, a chefe da diplomacia moçambicana deu as boas-vindas ao homólogo sul-africano, Ronald Lamola, e destacou que a presença da delegação visitante representa “uma oportunidade para continuarmos a assegurar que os nossos dois países trilhem os mesmos caminhos rumo ao fortalecimento dos laços históricos de amizade, solidariedade e cooperação”.

Maria Manuela dos Santos Lucas sublinhou que esta sessão ministerial deverá marcar uma viragem na abordagem prática da cooperação entre os dois países. “Devemos ser mais ambiciosos e ousados na vertente pragmática”, disse, defendendo que cada decisão tomada na Comissão Binacional tenha “um horizonte temporal curto de resultados palpáveis”.

A segurança e defesa voltaram a ocupar lugar central na agenda, sobretudo devido aos desafios partilhados ao longo da fronteira. A Ministra reafirmou que “se Moçambique estiver seguro, a África do Sul estará também segura e vice-versa”, defendendo um reforço na troca de informações, formações e exercícios conjuntos.

No capítulo económico e social, o governo moçambicano aponta para a necessidade de acelerar a implementação dos instrumentos de cooperação. As áreas prioritárias, disse a Ministra, representam “pilares para catapultar o nosso desenvolvimento”, com impacto directo na vida dos cidadãos.

A governante agradeceu ainda o trabalho técnico das equipas dos dois países, que prepararam os documentos a serem analisados nesta sessão, e manifestou confiança de que as decisões a serem tomadas irão “abrir um novo horizonte” na cooperação bilateral.

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