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Moçambique deixa de importar açúcar branco em 2018

O país começa, próximo ano, a produzir açúcar branco suficiente para responder as necessidades actuais. A capacidade resulta da construção de uma refinaria que será inaugurada em Outubro do próximo ano. 
A construção da nova indústria que vai produzir açúcar branco arrancou oficialmente, hoje, em Xinavane, distrito da Manhiça, província de Maputo.

O empreendimento terá a capacidade para produzir 90 mil toneladas de açúcar branco, quantidade suficiente para eliminar o actual défice coberto por importações que ronda em 40 mil toneladas de açúcar branco.
Actualmente, apenas uma das quatro açucareiras do país produz açúcar branco. Esta localiza-se em Marromeu, província de Sofala e tem uma capacidade para produzir 20 mil toneladas de açúcar.

Coube ao Primeiro-ministro lançar a primeira pedra do empreendimento que vai custar 2.5 mil milhões de dólares. Carlos Agostinho do Rosário diz que este é mais um sinal de que os investidores ainda confiam em Moçambique.

Por seu turno, o ministro da Indústria e Comércio anunciou o fim das importações e o início de exportações de açúcar branco para a Europa.
Segundo o administrador delegado da Tongaat Hulett, empresa proprietária da açucareira de Xinavane, para abastecer a nova refinaria, será necessário aumentar a produção de cana-de-açúcar em mais de três mil hectares e o campo de produção vai empregar, em tempos de pico, mais de duas mil pessoas.

Entretanto, a nova refinaria vai ter 40 trabalhadores moçambicanos que já estão a ser formados em Durban, na África do Sul.

Actualmente, a açucareira de Xinavane emprega directamente 850 pessoas, mas aquela indústria cria, em termos globais, nove mil empregos em tempos de pico, incluindo agricultores privados.

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