O presidente do Zimbabwe, Emmerson Mnangagwa, eleito na segunda volta das últimas eleições presidências de 30 de Julho, formou nesta quarta-feira, uma equipa para investigar a violência pós-eleitoral que causou seis mortos.
Ao todo, são sete pessoas incluindo quatro inquiridores estrangeiros que formam uma equipa responsável pela investigação. A equipa será presidida por Kgalema Motlante, que presidiu a África do Sul por oito meses, entre 2008 e 2009. Rodney Dixon, um advogado britânico que atua em direitos humanos, também será membro do grupo.
Cumprindo assim sua promessa de investigar o uso das Força Armadas contra manifestantes que apoiavam seu principal rival na disputa, Nelson Chamisa. Mnangagwa disse que os membros da comissão vão estabelecer se o grau de força usado pelos militares foi apropriado. A investigação deve levar três meses.
Era suposto que o governo do Zimbabwe conduzisse eleições pacíficas de modo a atrair mais investimentos estrangeiros, mas a esperança foi frustrada quando os militares envolveram-se em conflitos violentos com manifestantes da oposição que protestavam as eleições.
As forças militares dispararam canhões de água, gás lacrimogéneo e usaram bastões para dispersar manifestantes.