A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) apela para que haja independência e imparcialidade dos órgãos eleitorais no país, assim como a aceitação dos resultados das eleições do dia 9 de Outubro. A organização enviou 52 observadores eleitorais para o país, que se apresentaram, hoje, com promessas de contribuir para o fortalecimento da democracia.
Moçambique está em contagem decrescente para as eleições gerais, no dia 9 de Outubro, e observadores de diferentes blocos continentais chegam ao país.
Esta quinta-feira, 52 observadores da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral apresentaram-se oficialmente no país, onde vão acompanhar o processo de votação em todas as províncias.
“A nossa missão não consiste apenas em nos sentarmos em reuniões neste hotel. Temos cinquenta e dois observadores que estão bem treinados para este propósito. Estamos aqui para ajudá-los a melhorar as suas condições. A resiliência de nossos bons governantes e o fortalecimento da democracia. No fim deste processo, faremos uma apreciação preliminar e deixaremos as nossas recomendações “, apontou o chefe da missão da Observação Eleitoral da SADC em Moçambique, Mani Abedi Kamure.
Os observadores dizem que vão obedecer apenas aos comandos da Constituição da República de Moçambique, aos estatutos ratificados pelos estados membros da SADC e o respeito pelos princípios de “participação total dos cidadãos no processo democrático e desenvolvimento; aproveitamento dos direitos humanos e as liberdades fundamentais, bem como a liberdade de associação, reunião e expressão; meios de prevenção da corrupção, privacidade, favoritismo, violência política, intimidação e intolerância; independência da justiça e imparcialidade das instituições eleitorais”, explicou.
Na ocasião, os observadores da SADC enalteceram o esforço das Forças de Defesa e Segurança, por garantir que a população das zonas afectadas pelo terorismo, em Cabo Delgado, possa participar do processo eleitoral.