Depois das recentes detenções dos oito moçambicanos alegadamente envolvidos no esquema das dívidas ocultas, circulou informação segundo a qual os implicados gozavam de celas especiais e privilégios. Reagindo às alegações, Joaquim Veríssimo, ministro da Justiça disse que os detidos estão em condições iguais e que o Estado não tem dinheiro para reabilitar celas.
“O Ministério da Justiça tem as suas responsabilidades inscritas no estatuto orgânico que é garantir que os direitos fundamentais dos cidadãos não sejam feridos”, disse Veríssimo acrescentando que nenhum preso é tratado de forma especial.
Quanto às alegadas atrocidades perpetradas pelas Forças de Defesa e Segurança nos distritos afectados pelos ataques em Cabo Delgado, o ministro da Justiça não confirmou nem desmentiu a sua existência.
“Nós não chegamos de ter provas bastantes para o efeito, estamos a trabalhar na perspectiva de consolidar cada vez mais o estado de direito democrático respeitando as liberdades fundamentais dos cidadãos”, afirmou.
O dirigente falava, este domingo, em Maputo, à margem da cerimónia da apresentação do novo bispo auxiliar da Diocese de Maputo.