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MINEDH diz que livro já está no país mas não sabe quando chega às escolas

O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH) garante que o livro escolar da segunda classe já está no País, seis meses depois do início do ano lectivo e há menos de três semanas para o fim do segundo trimestre.

A garantia é dada por Manuel Simbine, porta-voz do MINEDH, que, em conferência de imprensa, disse que os mesmos já estão a ser descarregados no Porto de Maputo e, ao longo dos próximos dias, serão distribuídos pelas escolas.

Entretanto, algo chama que atenção é o facto do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano não saber, ainda, quando é que o manual chegará às escolas e as mãos dos alunos que, desde o início do ano, têm apenas o caderno e o improviso dos professores para aprenderem.

“Nos próximos dias, poderemos ter melhor informação para partilhar porque é preciso recolher os dados. É preciso ir ao terreno. O importante é que os livros já chegaram e os camiões estão lá. As datas dependem do fluxo de circulação, pois, o processo é complexo”, disse Manuel Simbine, porta-voz do MINEDH.

Simbine acrescentou que tudo depende da flexibilidade da retirada do livro do Porto de Maputo, mas garante que o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano está a “correr” contra o tempo.

Recorde-se que Manuel Simbine disse que os livros estavam no país, em Março, numa entrevista exclusiva para “O País”. O porta-voz do MINEDH disse ainda que os livros já estavam a ser distribuídos em mais de 60 por cento deles e, na altura, revelou ainda que os manuais tinham sido impressos no País.

Na Conferência de imprensa de ontem, o MINEDH abordou também a questão das horas extras, num caso em que os professores reclamam valores relacionados aos anos de 2022 e 2023.

Simbine garantiu, na ocasião, que o pagamento está a ser feito mas a demora se deve ao processo de verificação .

“Para o pagamento das horas extras, antes tem que se passar por um processo de verificação e validação. Neste momento, pelas informações que temos da equipa de trabalho, está-se no processo de finalização do pagamento das horas extras do ano 2022 e, depois, vai iniciar o processo de pagamento de 2023. Sempre acompanhado pelo processo de verificação e validação”.

A fonte explicou que processo é gradual e pode acontecer que, na mesma escola, alguns professores já tenham recebido e outros ainda não. A gonte esclareceu, a propósito, que quem está à frente do processo é o Ministério da Economia e Finanças que paga directamente, na conta dos professores, cujas horas extras foram verificadas e validadas.

Sobre as dívidas que as escolas têm com os fornecedores de água e energia, Simbine garante que todas elas já foram pagas e o fornecimento retornou, mas não sabe quanto é que os estabelecimentos de ensino deviam. Ademais, precisou que não tem informação sobre o valor das horas extras em dívida com os professores.

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