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Milhões de crianças precisam de assistência humanitária na Ucrânia

Passam-se mais de três meses desde que se iniciou a guerra na Ucrânia, que, de acordo com o UNICEF, está a afectar, particularmente, as crianças, a uma dimensão e velocidade nunca antes vistas, desde a Segunda Guerra Mundial.

A actual situação da guerra russo-ucraniana é agravada pela dificuldade de a assistência humanitária chegar aos cerca de 5,2 milhões de jovens, dentro e fora da Ucrânia.

A agência das Nações Unidas estima, ainda, que quase duas em cada três crianças já foram deslocadas devido aos combates.

Já se Passam 100 dias desde que se iniciou a guerra na Ucrânia. Kiev, capital da Ucrânia, diz que a Rússia conquistou um quinto do território ucraniano, mas o fracasso de uma ofensiva relâmpago já retirou cerca de 13 milhões de pessoas das próprias casas. A maioria delas permanece no país, mas a Ucrânia soma, actualmente, cerca de 6,5 milhões refugiados da guerra.

A situação no terreno é acompanhada sob o olhar atento da NATO, que, de acordo com o seu secretário-geral, Jens Stoltenberg, tem “a responsabilidade de ajudar e apoiar a Ucrânia na defesa do seu direito à autodefesa” e ainda “evitar que esta guerra se agrave e se torne numa guerra de pleno direito entre a Rússia e a NATO”.

Após uma passagem pela Casa Branca, onde esteve à conversa com o presidente norte-americano, Joe Biden, Stoltenberg lembrou, ainda, que “as guerras são, por natureza, imprevisíveis e, por isso, temos de estar preparados para o longo prazo”, agora que o conflito “se tornou numa guerra de desgaste em que os ucranianos estão a pagar um preço elevado por defenderem o seu próprio país no campo de batalha”.

Última quinta-feira, Kiev viu o apoio diplomático reforçado pela presença de novos embaixadores dos Estados Unidos no país, Moldávia e Índia.

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