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Miguel César lança livro e inaugura exposição em Portugal 

No próximo dia 11 de Novembro, quando forem 15 horas, na Serpente – Galeria de Arte Contemporânea, na Cidade de Porto, em Portugal, Miguel César vai lançar o seu romance Geba – onde o Tâmega desaguou no Índico.

A oportunidade de lançar o seu livro em Portugal, de acordo com o escritor, surgiu, por um lado, porque o romance abordada um tema que muitos tentam fazer esquecer. Por outro, a forma como a trama é conduzida causou interesse da editora. “Amigos enviaram os contactos e fiz chegar um resumo a algumas editoras e a Editorial Novembro de imediato quiz ler o livro e publicá-lo. Foi uma busca que consumiu três anos”, revela Miguel César.

Assim, Geba – onde o Tâmega desaguou no Índico será apresentado aos portugueses por Vasco Malaquias de Lemos, depois de ter sido apresentado aos leitores de Maputo e Beira, numa chancela da editora Fundação Fernando Leite Couto.

Em geral, o romance de Miguel César retrata uma história de amor, entre Augusto e Alice. Através destas duas personagens, o escritor explora vários temas actuais, como a migração, o racismo, a miséria, o movimento campo-cidade e a intolerância social motivada por determinadas diferenças entre os homens. Trata-se aqui de um livro sobre incertezas, sobre a condição do ser humano, quando confrontando por adversidades e ambiente hostil.

Na Serpente – Galeria de Arte Contemporânea, na Cidade do Porto, a cerimónia de lançamento do livro vai acontecer uma hora antes da inauguração da exposição individual Dos feitiços aos encantamentos. “Eu já tinha agendado a exposição de desenhos desde 2020 e a editora sugeriu juntar o lançamento à abertura da exposição”, acrescentou o escritor e artista plástico: “Para mim, é uma experiência não vivida, nova. As expectativas são boas, mas deixo correr e mais à frente logo se verá”.

A base da individual Dos feitiços aos encantamentos é o papel de vários tipos e espessuras. “Os desenhos transmitem as minhas visões e interpretações das pessoas, dos locais e dos interiores de cada um”.

Em termos de técnica, os desenhos da mostra de Miguel César resultam da utilização de canetas de tinta da China, tinta acrílica, pincéis e rolos. Assim, o artista construiu os mundos que lhe perseguem. Daí o titulo Dos feitiços aos encantamentos.

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