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MDM quer acabar com negociatas na recolha de lixo na Matola

O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) na Matola propõe-se a acabar com negociatas na recolha de lixo. O MDM diz que há um esquema fraudulento levado a cabo pela actual liderança da edilidade, em coordenação com a Electricidade de Moçambique (EDM).
Segundo o partido do “galo”, o valor canalizado aos cofres do município à luz do pagamento da taxa de lixo não é usado de forma sustentável, facto que concorre para a má gestão de resíduos sólidos nesta autarquia.
“Como se não bastasse, esse valor não é actualizado desde 2011. O município continua a receber 400 mil Meticais, numa altura em que a realidade é outra”, disse Renato Muelega, presidente da Liga da Juventude do MDM.
O MDM, que este domingo trabalhou no bairro Khongolote, pretende ainda acabar com o negócio de venda dos espaços públicos destinados à construção de infra-estruturas para o bem do município. No bairro Khongolote, onde esta formação partidária manteve contacto interpessoal, já tem projectos específicos, um dos quais a construção do terminal de transporte semi-colectivo de passageiros, na perspectiva de criar um ambiente de trabalho condigno aos transportadores. Na sua carteira de promessas, o Movimento Democrático de Moçambique garante ainda combater acerrimamente as construções desordenadas, que na sua opinião tiram o brilho à edilidade.
Apesar de reconhecer que Khongolote não é um bairro propenso a inundações, o MDM diz ter na manga o projecto de construção de bacias de retenção de água, assim como valas de drenagem, como forma de precaver situações extremas no futuro.
“Os problemas da Matola são os mesmos em todos os bairros. Desafiamo-nos a acabar com todos eles”, garante Muelega.
O MDM, que para o sexto dia de campanha não contou com o seu respectivo cabeça-de-lista, Augusto Pelembe, que, ao que apurámos esteve reunido com os fiscais desta formação partidária, trabalhou ainda no bairro de Intaka, mais a norte do município da Matola, onde reiterou o compromisso de, em caso de vitória, apostar numa gestão em que os munícipes serão o centro das atenções.

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