O Movimento Democrático de Moçambique diz estar a sofrer maus-tratos aos seus membros desde que a campanha eleitoral arrancou. Sande Carmona, porta-voz do partido, diz que a situação já está a afectar a “caça ao voto”
Carmona acredita que a suposta perseguição visa causar mau desempenho do partido nestas eleições.
“Em Changara, Tete, um grupo de pessoas ameaçaram o nosso vogal da Comissão Nacional de Eleições a abandonar o activismo ao MDM, sob risco de ser morto.
E na madrugada de segunda-feira, teve a sua residência incendiada, onde somente conseguiu salvar a sua família” deplorou Carmona.
“Em Macossa, na província de Manica, o nosso delegado político também teve a residência e o celeiro incendiado” acrescentou, apontando que tais situações “prendem-se com o arranque da campanha”.
O porta-voz citou, igualmente, Namaacha e Matutuine, na província de Maputo, como outros pontos do país onde os membros do MDM têm, alegadamente, sofrido sevícias.
Carmona disse que o partido já participou os casos nos comandos da PRM dos respectivos distritos, onde se deram os casos.
Esta é a primeira vez que o MDM faz denúncia sobre supostas perseguições aos seus membros, desde o arranque da campanha eleitoral, no dia 31 de Agosto.