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Maxaquene: o histórico (ainda) está vivo!

Fotos: O País

O histórico, emblemático e clube mais titulado do basquetebol moçambicano está vivo. E recomenda-se! Salve as devidas e, porquê não dizê-lo (?), gritantes diferenças, o Maxaquene dá sinais de vida e futuro risonho com paciência e investimento na juventude, tal como em tempos de ouro de Khaimane de Deus (ai, “granda” jogador), Felisberto “Beto” Macuácua, Domingos “Tcheize” Monjane, Victor “Tototi” Tamele. E malta Gerson “Gone”Novela, Fernando “Nandinho” Manjate, Sílvio “Nelinho” Letela, o “homem-bomba”, entre outros craques!

Após um período negro, nos últimos anos, com a razia sofrida (e, consequentemente, abalada dos melhores jogadores para clubes mais competitivo) e crise financeira sem precedentes que ditaram o bater no fundo, o Maxaquene está a fazer uma campanha irrepreensível no Campeonato da Cidade. E, feitas as contas, o conjunto comandado por Hermínio Changule fecharam a primeira volta com na primeira posição com 15 pontos, resultantes de 7 vitórias e uma derrota. E está bem posicionado para ocupar uma das duas vagas de acesso à “poule” de apuramento à edição 2021 da Liga Moçambicana de Basquetebol.

Paredes-meias com a “catedral” do basquetebol moçambicano, o pavilhão do Desportivo Maputo foi o recinto que testemunhou a única derrota dos “tricolores” nesta fase regular da maior prova do calendário de basquetebol da capital, precisamente, diante do rival de tempos outros, Desportivo Maputo. 51-48 Foi o resultado registado neste duelo. Em dia de feriado na crítica capital do país, com Maputo a assinalar 134 anos de elevação à categoria de cidade, o Maxaquene batia a renovada Universidade Pedagógica, já apurada para a Liga Moçambicana de Basquetebol por 73-46.

48 Horas depois, ou melhor, na sexta-feira, fez mais uma vítima: Atlético. Os “tricolores” venceram a partida por 68-45, controlando praticamente todos os quartos da mesma. Dupla jornada, dupla vitória. Mas havia mais uma por contabilizar: 82-67, sábado, diante do Ferroviário de Maputo B.

Reforçadíssimo, mas ainda longe do trilho dos grandes resultados e exibições regulares, o Costa do Sol, segundo classificado com 14 pontos, começou por perder por sete pontos na passada quarta-feira diante do Ferroviário de Maputo: 68-62.

Veio, na sexta-feira, a redenção com uma vitória por dez pontos sobre A Politécnica, campeã da cidade em título, por 62-52.

 

Miguel Guambe tem matéria-prima, certo, mas tem que acertar a linha na agulha! E não ficar numa situação de muita uva, pouca parra.

Os “politécnicos” vestiram a “toga” e, dia seguinte, deram aulas ao Aeroporto a quem venceram por 76-57, num duelo em que condicionaram bastante o seu adversário. Destaque ainda para o Ferroviário de Maputo “A”, vice-campeão da cidade, que parece ter dado um safanão na “crise de resultados”.

Pressionadíssimo, o conjunto de MiIagre “Mila” Macome arrancou, na quarta-feira, uma vitória sobre o Costa do Sol (68-62) vingando-se, desta forma, da derrota sofrida na final do Torneio Nutrição. Já na sexta-feira, nova vitória desta feita diante do Desportivo Maputo de Horácio Joaquim Martins, por 95-49. A fechar em beleza a ronda do fim-de-semana, o Ferroviário de Maputo não teve dificuldades para superiorizar-se diante da Universidade Pedagógica, de Lourenço Buque, por 74-39.

 

COSTA DO SOL DOMINADOR

Venceu o Torneio Nutrição (bateu o Ferroviário de Maputo, por 62-53), quarta-feira última, e está praticamente com as contas fechadas na 1ª volta do Campeonato da Cidade em seniores femininos. O Costa do Sol, que igualmente reforçou o seu plantel com atletas de peso, mas, incompreensivelmente, somente vai duelar ao nível interno (falhou a Taça dos Clubes Campeões Africanos), está na segunda posição com 12 pontos, menos um que o Ferroviário de Maputo “A”, mas com um jogo ainda por realizar. Se tivermos em conta a qualidade de um plantel que tem a melhor jogadora da Taça dos Clubes Campeões de África (Ingvild Mucauro) e outras de selecção nacional, o CDS irá certamente vencer na última ronda e fechar a 1ª volta em primeiro lugar com 14 pontos. Isto, diga-se, mesmo respeitando o princípio de que não há vencedores antecipados!

As campeãs em título, Ferroviário de Maputo “A”, estiveram muito perto de atingir a “chapa 100” no confronto com o satélite “B”, tendo vencido por 91-43 no passado sábado. Sem ser colocado em causa, até tem uma estrutura mais equilibrada, o conjunto de Nasir “Nelito” Salé

Na véspera, na dupla jornada do CC, o Ferroviário de Maputo “B” alcançara a primeira vitória no Campeonato da Cidade batendo o Desportivo por 15-59.

Nesta ronda, a A Politécnica derrotou a estreante Lázio, por 53-31, enquanto o duelo Maxaquene vs Desportivo foi adiado.

 

QUADRO DE RESULTADOS:

Seniores Femininos

Ferroviário B 50 Lázio 42

Taça a Nutrição

Costa do Sol 62 Ferroviário A 53

Sexta-feira, 12 de Novembro

Desportivo 15 Ferroviário B 59

Sábado, 13 de Novembro

A Politécnica 53 Lázio 31

Maxaquene vs Desportivo (jogo adiado)

Ferroviário A 91 Ferroviário B 43

 

Seniores Masculinos

Quarta-feira, 10 de Novembro

Ferroviário A 68 Costa do Sol 62

Maxaquene 73 UP 46

Sexta-feira, 12 de Novembro

A Politécnica 52 Costa do Sol 62

Desportivo 49 Ferroviário A 95

Maxaquene 68 Atlético 45

Sábado, 13 de Novembro

A Politécnica 76 Aeroporto 57

Desportivo 75 Atlético 53

Maxaquene 82 Ferroviário B 67

Ferroviário A 74 UP 39

Aeroporto 47 Ferroviário B 59

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