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Maxaquene a dois pontos da zona de despromoção

Os protestos já não são novidades nas hostes tricolores. Os adeptos estão agastados com a situação do Maxaquene. Uma situação que vem se alastrando desde o início da época, quando os maxacas ficaram desprovidos de fazerem contratações de peso para a sua equipa principal de futebol devido à falta de fundos. Nem mesmo as vendas de Guirrugo e Isac, para o Costa do Sol, e de Luckman, para o Clube Chibuto, tiraram sono aos adeptos.

A contratação de Antoninho Muxanga para treinar a equipa foi a saída encontrada para não despender valores exuberantes com um técnico de gabarito. Depois veio o Moçambola Zap, que trouxe resultados não encorajadores, em que conseguiu amealhar 13 pontos em nove jogos, frutos de três vitórias, quatro empates e duas derrotas, chegando a estar na 7ª posição. Mas a crise de resultados agravou-se com mais cinco derrotas e dois empates nas restantes sete jornadas da primeira volta, que colocaram a equipa na zona da despromoção.

Era preciso evitar o caminho do seu vizinho, o Desportivo, despromovido na temporada passada para o escalão secundário. Aí a paragem de Junho terá feito bem à equipa que regressou mais motivada a alcançar bons resultados. Nas primeiras seis jornadas da segunda volta, os tricolores somaram 12 pontos. Era a recuperação ansiada? Logo a seguir, Maxaquene voltou aos maus resultados, com três derrotas consecutivas, sendo duas em casa e uma eliminação na Taça de Moçambique, que culminaram com a fúria dos adeptos. Aliás, a última derrota, diante do Costa do Sol, foi no ninho do canário, num jogo que até era do Maxaquene. O presidente do Maxaquene, Ernesto Júnior, justificou referindo-se à necessidade de poupar dinheiro com aluguer do campo. Por isso, Maxaquene preferiu apostar no campo do Costa do Sol, que saía mais barato, do que no Estádio Nacional do Zimpeto.

Com mais seis jornadas por jogar, a equipa está na 12ª posição, há dois pontos da zona da despromoção, o que faz ressurgir o pesadelo da despromoção que assolou o seu vizinho. Os adeptos não se contentaram e pediram a “cabeça” do presidente.

Dentro em breve, o clube vai à assembleia geral para a eleição de novos corpos gerentes, mergulhada numa crise sem procedentes.

União Desportiva de Songo, Clube de Chibuto, Ferroviário de Nacala, 1º de Maio de Quelimane, Liga Desportiva de Maputo e Ferroviário de Nampula, são os adversários que ainda restam para sentenciar ou salvar o Maxaquene de uma descida de divisão histórica.

 

 

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