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Marcelo Rebelo de Sousa inicia visita de cinco dias a Moçambique

O Presidente Português, Marcelo Rebelo de Sousa está desde a manhã desta segunda-feira na capital em Moçambique para uma visita oficial de cinco dias. O Estadista português vai participar da cerimónia de investidura de Filipe Nyusi para o segundo mandato como Presidente da Republica.

Marcelo Rebelo de Sousa desembarcou no Aeroporto Internacional do Maputo pouco depois das sete horas da manhã, num voo comercial da companhia aérea portuguesa (TAP). Logo à sua chegada, o estadista luso deu a conhecer a sua agenda no país.

“Irei a Beira onde terei contactos com ONG’s e vou me informar daquilo que foi e é a intervenção portuguesa”, explicou Marcelo Rebelo de Sousa, no seu primeiro contaco com a imprensa, numa alusão às acções de resposta ao ciclone Idai).

A agenda do Estadista luso inclui ainda encontros com representantes políticos com assento parlamentar, nomeadamente, a FRELIMO, RENAMO e o MDM e “com personalidades políticas, do mundo da cultura e representantes das principais comunidades religiosas”, sendo que a principal agenda é a participação amanhã, na cerimónia de investidura de Filipe Nyusi para o segundo ciclo de governação.

Para além do cumprimento das agendas político-sociais Marcelo Rebelo de Sousa reiterou que a visita visa “matar saudades” uma vez que, reiterou, Moçambique é a sua “segunda pátria”.

“Cá não venho há muito tempo. Prometi ao Presidente Nyusi cá vir várias vezes, mas infelizmente não pude concretizar e, portanto, venho matar saudades” frisou.

O ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, José Pacheco, que chefiou o comité de recepção ao estadista luso, considera que a visita do chefe de estado português como catalisadora da cooperação entre os dois estados.

“A visita demonstra o quão sólidas são as relações de amizade, solidariedade e cooperação internacional entre Moçambique e Portugal. É um gesto de solidariedade que nós moçambicanos valorizamos muito” classificou Pacheco.

Na agenda da visita de Marcelo Rebelo de Sousa, consta ainda um encontro com a equipa da cooperação técnico-militar, a assinatura de instrumentos para linhas de financiamento, entre Moçambique e Portugal e um encontro com a comunidade portuguesa residente em Moçambique, estimada entre 23 a 25 mil.

 

 

 

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