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Marcelo Rebelo de Sousa adia deslocação a Moçambique para depois da Cimeira Luso-Moçambicana

Foto: Observador

Marcelo Rebelo de Sousa adiou a deslocação à província de Zambézia, por ocasião da reabertura da catedral de Quelimane, em Moçambique, “mas sempre posterior à Cimeira de Maputo”, escreve o “Observador”.

O Presidente de Portugal vai adiar a deslocação prevista para este mês à província da Zambézia, por ocasião da reabertura da catedral de Quelimane, para uma data posterior à Cimeira de Maputo, no início de Setembro.

De acordo com uma nota divulgada na página oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa ajustou com o homólogo de Moçambique, Filipe Nyusi, “que a deslocação a Quelimane, prevista para este mês, seria adiada, para data a fixar, mas sempre posterior à Cimeira de Maputo”, que vai realizar-te entre 1 e 2 de Setembro.

Na sequência deste adiamento, o Presidente da República receberá, em audiência, uma delegação da entidade promotora da iniciativa em Quelimane, já no próximo mês de Setembro”, acrescenta a nota.

Em Março, aquando da última visita oficial a Moçambique, o Chefe de Estado português prometeu voltar em Agosto, para a reabertura da catedral de Quelimane, capital provincial da Zambézia.

A V Cimeira Luso-Moçambicana, onde vai estar presente o primeiro-ministro português, António Costa, estava inicialmente agendada para 11 e 12 de Julho, em Maputo, mas acabou por ser adiada para os primeiros dias de Setembro.

A deslocação a Moçambique do Presidente da República será a quarta desde que tomou posse pela primeira vez, em 2016. O país foi também destino da primeira visita de Estado de Marcelo Rebelo de Sousa, em Maio de 2016, circunscrita à capital e arredores, e onde regressou em Janeiro de 2020, para a posse de Nyusi após a sua reeleição, ocasião em que, além de Maputo, foi à cidade da Beira.

Marcelo Rebelo de Sousa, que tem 73 anos, conheceu Moçambique entre os 19 e os 20, em temporadas de férias dos estudos na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, durante o mandato do seu pai, Baltazar Rebelo de Sousa, como governador-geral (1968-1970) da então província ultramarina, em plena guerra colonial.

A última visita que fez antes de ser Presidente da República foi em Dezembro de 2015, quando era candidato presidencial, para participar no primeiro Fórum Social e Económico de Moçambique.

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