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Maputo acolhe a 1ª edição do Fórum dos Engenheiros dos PALOP

Engenheiros moçambicanos querem ser reconhecidos nos países falantes da língua portuguesa. A pretensão foi apresentada, hoje, pelo bastonário da Ordem dos Engenheiros, após um encontro mantido com o Presidente da República.

 

Moçambique vai acolher, de 9 a 13 de Julho, na Cidade de Maputo, o primeiro Fórum dos Engenheiros Africanos de Expressão Portuguesa.

Após se reunir, esta terça-feira, com o Presidente da República, o bastonário da Ordem dos Engenheiros de Moçambique explicou que o evento visa internacionalizar a profissão.

“Nós somos engenheiros, e cada país tem os seus critérios para a avaliação da engenharia. Nós queremos que os critérios entre os países africanos falantes da língua portuguesa sejam padronizados, de modo a que cada um de nós possa trabalhar num ou noutro país sem restrições”, explicou Feliciano Dias, acrescentando que Moçambique e Portugal já têm este acordo de partilha de profissionais.

O bastonário da Ordem dos Engenheiros de Moçambique, Feliciano Dias, diz que o evento tem como objectivo três principais pontos: “Nós encontrarmo-nos, uma vez que nunca nos encontramos como ordem dos países africanos. O segundo é avaliar a possibilidade de reconhecimento profissional e o terceiro é a mobilidade dos engenheiros entre os nossos países”.

Angola e Cabo Verde já confirmaram a sua presença no fórum, aguardando a confirmação da Guiné-Equatorial. São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau não irão participar no evento, devido a questões não justificadas pelo interlocutor.

Filipe Nyusi garantiu o seu apoio na organização do evento que vai juntar engenheiros africanos de expressão portuguesa.

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