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Manifestantes exigem destituição de Jair Bolsonaro da presidência do Brasil

Centenas de brasileiros saíram à rua, ontem, para protestar contra o Presidente Jair Bolsonaro, e exigiram que seja alvo de um impeachment e destituição do cargo. Em causa está o agravamento dos preços de alimentos, energia, gás e críticas ao combate à pandemia da COVID-19.

A demissão do Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, foi o principal mote dos protestos realizados no domingo em várias cidades do país, cinco dias após protestos a favor do líder de extrema-direita, pelos seus apoiantes.

Das catorze capitais que registraram protestos, o destaque vai para Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.

Desta vez, os manifestantes pediam impeachment do Presidente Jair Bolsonaro e protestavam contra a alta dos preços de alimentos, energia e gás, além de criticarem o combate à pandemia da COVID-19.

Segundo escreve o Observador, o movimento contra Jair Bolsonaro foi convocado por organizações sociais conservadoras, as mesmas que em 2016 protestaram contra a Ex-Presidente Dilma Rousseff.

No Rio de Janeiro, por exemplo, alguns manifestantes trajavam roupa branca como sinal de neutralidade política e agitavam bandeiras do Brasil. Outros usavam camisetas com escrita de Lula 2022, como indicação do apoio à candidatura do ex-presidente às presidenciais.

A maioria dos manifestantes usava máscara de protecção, mas houve alguns pontos de aglomeração. O grupo foi acompanhado de um carro de som, com discursos que criticavam a gestão de Jair Bolsonaro.

No centro de São Paulo, diga-se, a capital económica do Brasil, esteve reunido outro grupo de protestantes também vestidos de branco. Uma única mensagem ressoava pela multidão: “Fora com Bolsonaro”.

Políticos de direita e esquerda participaram na marcha, mas a manifestação não teve o apoio do Partido dos Trabalhadores do Ex-Presidente Lula da Silva, principal rival político de Bolsonaro.

A pressão contra o chefe de Estado brasileiro aumentou depois de ele próprio ter encabeçado manifestações dos seus apoiantes, no passado dia de independência do Brasil, a 7 de Setembro.

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