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Manifestações: “Cidadãos anónimos” apelam ao diálogo

Com tantos incidentes de mortes nas manifestações, que pessoas restarão para serem governadas? A pergunta é de uma idosa da Província de Gaza, que se junta a tantas outras vozes que apelam ao diálogo para pôr fim à crise pós-eleitoral.

Do bairro 10, na Cidade de Xai-Xai, Província de Gaza, Helena Manhique faz ecoar a sua voz, apelando ao diálogo entre o Governo e Venâncio Mondlane.

“Apelamos ao entendimento entre Venâncio Mondlane e Nyusi, para dialogarem para libertar o país, porque está a haver muitos incidentes. As pessoas são mortas. Não sabemos quem será governado. Já não estamos bem. Apelamos ao entendimento. Que prevaleça o entendimento”, disse Helena Manhique, idosa de 68 anos de idade.

No bairro Francisco Manyanga, na Cidade de Tete, o senhor Álvaro Damião, de 92 anos de idade, não se conforma com o curso dos acontecimentos no seu país.

Aos 92 anos, e a gozar da sua reforma na Hidroeléctrica de Cahora Bassa, entende que a energia deve ser buscada no diálogo que, ao seu ver, a iniciativa deve ser do Governo, ainda que para tal, recorra aos mediadores.

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