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Mais de 970 mil pessoas diagnosticadas com malária em Sofala

A incidência da malária é preocupante na província de Sofala, com mais de metade de casos positivos em mil pessoas testadas. A distribuição de redes mosquiteiras com insecticidas e a sensibilização para o saneamento do meio e mudança de comportamento vão ser apostas do sector de saúde para a prevenção da doença.

A malária continua a constituir um problema preocupante de saúde pública na província de Sofala, onde a taxa de incidência é de 550 em cada mil habitantes e o desafio, neste momento, é reduzir essa taxa para 350 até finais do próximo ano.

Um dos pacotes de intervenção para combater a malária, em Sofala, é a distribuição de redes mosquiteiras com insecticidas. Contudo, este é um grande desafio, tendo em conta que muitas comunidades usam as redes mosquiteiras para a pesca e para protegerem as suas hortas, e o mais grave é a deficiente higiene individual e colectiva.

No primeiro semestre deste ano, foram testadas cerca de um milhão e 900 mil pessoas, das quais 972 989 foram diagnosticadas com a doença, correspondendo a uma taxa de positividade de 53 por cento e um aumento de casos em 15 por cento. Nesse período, foram registados 21 óbitos.

Com o objectivo de mitigar a doença, o sector de saúde em Sofala e parceiros vão distribuir cerca de um milhão e 260 mil redes mosquiteiras com inseticidas em 12 dos 13 distritos de Sofala.

Para tal, decorreu, esta terça-feira, na Beira, um encontro preparatório para o processo de distribuição, partindo das experiências positivas e negativas da campanha passada.

A distribuição das referidas redes mosquiteiras vai contar com o apoio da FH Association.

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