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Há mais de 80 mil moçambicanos na diáspora que ainda não se recensearam

Foto: O País

Mais de 80 mil moçambicanos que residem na vizinha África do Sul ainda não se recensearam, no âmbito das eleições gerais de 9 de Outubro próximo, a oito dias do fim do processo. Apesar disso, as autoridades acreditam no cumprimento da meta de inscrever mais de 200 mil eleitores.

Há oito dias do fim do recenseamento eleitoral, cerca de 80 mil moçambicanos que residem na vizinha África do Sul ainda não se recensearam, no âmbito das eleições de 9 de Outubro próximo.
De acordo com as autoridades locais, desde o arranque do processo, a 30 de Março, mais de 136 mil moçambicanos na África do Sul já foram inscritos, com destaque para as províncias de Limpopo, Mpumalanga e Gauteng, que apresentam o maior número de moçambicanos recenseados.

O cônsul geral de Moçambique, em Joanesburgo, Guilherme Tamele, citado pela Rádio Moçambique, acredita que as províncias de Gauteng, North West e Free State vão cumprir e até ultrapassar a meta estabelecida.

A Comissão Nacional de Eleições espera registar, até ao dia 28 de Abril, mais de 200 mil moçambicanos na África do Sul em idade eleitoral, de um total de pouco mais de 7,7 milhões de eleitores, que se deverão juntar aos 8,7 milhões que foram recenseados em 2023, no âmbito das eleições autárquicas de 11 de Outubro.

A nível nacional, estão em curso trabalhos de fiscalização dos postos de recenseamento eleitoral, com o objectivo de auferir o nível de desempenho das brigadas, apesar de haver zonas como Quissanga e Ibo, em Cabo Delgado, que não estão a realizar o recenseamento, devido ao terrorismo.

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