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Mais de 50 mortos durante o funeral do Qasem Soleimani

Mais de 50 pessoas morreram no Irã e mais de 200 ficaram feridas em uma correria durante o funeral do general iraniano Qasem Soleimani, assassinado na sexta-feira em um ataque dos Estados Unidos. Os fatos ocorreram no terceiro e último dia do funeral, quando deveria ser enterrado em sua cidade natal, Kerman (sudeste do país), o que obrigou a postergar as ações.

Em declarações à televisão púbica, Pir Hossein Kulivand, chefe do serviço nacional de emergências iranianas, atribuiu a tragédia à maciça afluência de pessoas. Segundo a rede de televisão Al Jazeera, o gabinete do governador provincial descartou que se tratasse de um atentado terrorista.

Da mesma forma que nos dias anteriores em Teerã, Qom e Ahvaz, dezenas de milhares de pessoas foram às ruas para participar das exéquias de Soleimani, que dirigia a força Al Quds, o corpo de elite da Guarda Revolucionária iraniana encarregado de ações no exterior.

A imprensa iraniana, de fato, afirmou que “milhões” estavam no funeral e comparou a multidão à do dia anterior na capital iraniana. Lá, na segunda-feira, o cortejo fúnebre demorou seis horas para percorrer os pouco mais de cinco quilômetros e meio que separam a Universidade de Teerã e a Praça Azadi pela enorme quantidade de gente.

 

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