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Mais de 400 famílias esperam apoio do governo para construção de casas na Maganja da Costa

No total são 410 famílias residentes no centro de reassentamento de Parreirão, no distrito da Maganja da Costa, província da Zambézia. As mesmas aguardam pelos apoios prometidos pelo governo para erguerem suas moradias resilientes aos desastres naturais.

São famílias que viviam nas proximidades da foz do rio Licungo, no distrito da Maganja da Costa. Anualmente, elas sofriam com as cheias e os ciclones. Nas últimas inundações que fustigaram a província da Zambézia, as 410 famílias foram movimentadas para aquele bairro de reassentamento.

Nesta altura, para permitir que elas retomassem a vida na zona de reassentamento, o governo da Zambézia prometeu apoiar com sacos de cimento, chapas de zinco, barrotes e outros materiais, o que ainda não aconteceu.

Para a materialização do projecto, cada família devia produzir blocos queimados com as quais serão construídas a casas em alusão. E muitas delas já têm blocos necessários para os fins pretendidos, de acordo com António Agostinho, reassentado e chefe do centro de Parreirão.

“De facto, já temos blocos necessários para construirmos as nossas casas, mas estamos a aguardar pelo apoio prometido pelo nosso governo. Saímos das zonas de risco e o grande desafio que temos é a construção de casas melhoradas para vivermos de forma condigna com as nossas famílias”, disse António Agostinho.

O delegado do Instituto Nacional de Gestão de Calamidade (INGC) no distrito da Maganja da Costa, minimizou a preocupação das famílias e disse que a sua vida está a mudar.
“Felizmente, as famílias estão a mudar de vida. Neste momento, estamos a promover quintais inteligentes” nos quais “as famílias podem produzir hortícolas e criar animais. Esta filosofia visa reter as famílias para que não retornem às zonas baixas”, disse Noel Américo, delegado distrital do INGC.

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