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Persiste problema de falta de recolha de lixo na Cidade de Maputo

Continua crítica a situação do lixo nalguns pontos da Cidade de Maputo. O Município procura, com esforço próprio, fazer limpeza na capital. Entretanto, há explicações que devem ser dadas pela edilidade por conta da imundície que tomou conta da Cidade de Maputo.

O lixo continua espalhado em várias estradas e bairros da Cidade de Maputo. O “O País” contactou o Conselho Municipal da Cidade de Maputo para perceber questões relacionadas com a aplicabilidade do dinheiro da taxa de lixo que é cobrada aos munícipes na compra de energia.

Igualmente, procuramos saber como foi possível ficar-se um ano inteiro sem pagar às empresas contratadas para a remoção do lixo. No entanto, e mesmo com a insistência da nossa reportagem, o Município de Maputo mostrou-se indisponível em esclarecer estas e outras questões.

O ambientalista Osvaldo Machaieie alerta que a situação pode agudizar-se e causar problemas sérios de saúde para os munícipes. “Isto pode agravar-se. Isto acontece depois das festas do Natal e fim do ano, período em que se produziu muito lixo e, como agravante, as pessoas aqui, na Cidade de Maputo, não têm o hábito de separar o lixo. Temos casos em que as pessoas misturam o lixo orgânico e inorgânico, situação que pode complicar-se dado o tempo quente que se faz sentir agora.

Nos bairros, onde há valas de drenagens e com este lixo, há riscos de contaminação, bem como o surgimento de doenças como malária e cólera”, explicou o ambientalista.

O que é certo é que o lixo continua aos montes na capital. O Município de Maputo, enquanto não paga a dívida às empresas prestadoras de serviços, recorre a meios próprios para tentar minimizar o problema. E, para já, não se sabe se vai chegar a manter a Cidade de Maputo limpa.

Uma das funcionárias de salubridade do Conselho Municipal da Cidade de Maputo, que não se quis identificar, disse que há o trabalho de remoção do lixo, mas não sabe se a tarefa será fácil pela quantidade.

A Praça dos Combatentes, um ponto de confluência de muitas pessoas e onde se vende um pouco de tudo, desde produtos de pronto consumo e os que precisam de fervura, é um dos pontos mais críticos.

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