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Mais de 25 milhões de pessoas enfrentam a fome no Sudão

Um número de mais de 25 milhões de pessoas enfrentam a fome, no Sudão. A crise é agravada pelo fraco abastecimento de ajuda humanitária, devido à guerra civil que se instalou naquele país africano, desde o ano passado.  

A guerra que arrasa o Sudão há vários meses mergulhou o país numa crise humanitária em grande escala. Longe das grandes cidades, a situação é mais grave.

Milhões de sudaneses foram expulsos das suas explorações agrícolas e o acesso aos mercados tornou-se mais difícil à medida que os preços dos alimentos dispararam. A fome, confirmada em vários campos de refugiados, já afecta mais de 25 milhões de pessoas, ou mais da metade da população sudanesa. Esta situação é agravada por falhas no abastecimento e na distribuição de alimentos.

 O Programa Alimentar Mundial planeia entregar mais de 17 mil toneladas de produtos alimentares para apoiar 1,5 milhão de pessoas durante um mês. Contudo, a escala da crise excede as actuais capacidades de ajuda humanitária.

O Programa anunciou a chegada de mais de 700 camiões de ajuda alimentar às zonas mais afectadas. Este comboio constitui uma das primeiras ajudas substanciais, desde o início do conflito, de acordo com a imprensa  internacional. 

Com quase 24 mil mortes desde Abril de 2023 e milhões de pessoas deslocadas, os combates entre o exército sudanês e as Forças de Apoio Rápido não mostram sinais de abrandamento. A comunidade internacional, especialmente os Estados Unidos, apela ao acesso humanitário sem entraves, para reduzir o sofrimento das populações civis. 

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