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Mais de 12 mil pessoas “gazetaram” à segunda dose na capital do país

Pelo menos 12.750 pessoas, na cidade de Maputo, não tomaram a segunda dose da vacina contra a COVID-19, na segunda fase da campanha da vacinação. O número corresponde a 9% do universo previsto pelo sector da saúde na capital.

O processo de vacinação massiva terminou no último sábado após a prorrogação de três dias. Nesta fase foram usadas três vacinas: da Jhonson & Jhonson, Astrazenaca e Verocell, para esta última a cidade de Maputo tinha como previsão vacinar 141.234 pessoas.

E segundo a directora municipal adjunta de Saúde, Emília Cumaquela, desse universo foram inoculadas 128.493.

“Conseguimos uma cobertura a nível da Cidade de Maputo de 91 por cento, e isso é para nós um bom sinal, de que as pessoas aderiram a campanha e estão preocupadas com a situação da COVID-19, por isso, o balanço é positivo”, celebrou, a número pela Saúde no município de Maputo.

Apesar de a cobertura ter sido maior, de 91 por cento, os outros nove por cento, do universo, o correspondente a 12.750 pessoas, que não se fizeram aos postos de vacinação “tiram sono” as autoridades.

“O primeiro motivo é que as pessoas não apareceram para vacinar e o segundo aspecto é que temos que perceber que não apareceram por diversos aspectos, como viagens, doenças ou mesmo caso de infecção por COVID-19 podem ter contribuído, para essas faltas”, mostrou-se preocupada Emília Cumaquela.

Ainda assim, a directora adjunta municipal de Saúde garantiu que nada está perdido, para quem não tomou a segunda dose, pois o podem fazer nas unidades sanitárias de referência (sedes do distrito) em cada distrito municipal.

Segundo Cumaquela, no distrito municipal KamPfumo o Centro de Saúde para onde os munícipes podem se dirigir é o de Malhangalene, no de KaLhamanculo é o de Xipamanine, no KaMaxaquene é o Centro de Saúde Primeiro de Maio.

No distrito Municipal KaMavota os munícipes que não tomaram a segunda dose podem ir ao Centro de Saúde Um de junho, no KaMubukwana o de Bagamoyo, no de KaTembe a vacinação pode ser feita no Centro de Saúde com o mesmo nome e no distrito KaNhaca o procedimento é o mesmo.

“Nesses centros vão apresentar o cartão, explicar o motivo de terem faltado. Assim, irão receber uma orientação. O que queremos é que completem a vacinação, nada está perdido, desde que sigam o procedimento”, referiu Emília Cumaquela.

Já para os que tomaram a vacina da Astrazeneca, cujo intervalo entre a primeira e segunda dose é de oito semanas, o poderão fazer assim que chegar o período e as autoridades alertam para que não se alarmem.

E porque esse período pode coincidir com a terceira fase de vacinação, a responsável assegurou que os profissionais de saúde estão preparados para esta dualidade (vacinarem a terceira fase e administrarem a segunda dose da Astrezenca).

Já para o caso de quem tomou a vacina Jhonson & Jhonson o procedimento foi mais simples, pois a vacina é de apenas uma dose.

A directora adjunta de Saúde municipal fez saber ainda, que o processo decorreu positivamente, embora com alguns constrangimentos.

“Tivemos o registo de atrasos na abertura de alguns postos de vacinação, por conta da distribuição, como também o défice de algumas vacinas nos postos, mas nada que fez com que as pessoas não fossem vacinadas, pois sempre tínhamos reforços de vacina para repor o stock no posto que houvesse défice”, declarou Cumaquela.

A campanha teve início a 4 de Agosto, até 18 de Agosto a primeira dose e na cidade de Maputo a previsão era vacinar cerca de 200 mil pessoas, entre pessoas acima de 50 anos, professores, antigos combatentes, motoristas e cobradores do transporte público e motociclistas, a meta pode ser alcançada se todos que tiverem de tomar a segunda dose da Astrezeneca o fizerem, nas datas indicadas.

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