Há mais de 10 mil pessoas que não receberam a primeira dose da vacina contra COVID-19, referente à segunda fase da campanha de vacinação. A meta global era de 251.905 de indivíduos e apenas 240.965 foram vacinados.
Já fechou a primeira dose da segunda fase da campanha de vacinação contra a COVID-19 que teve o seu início a 19 de Abril e o sector da Saúde faz um balanço positivo de um período marcado pela falta de comparência de mais de 10 mil pessoas do total previsto.
“Globalmente, tivemos um número total de grupo-alvo de 251.905, tendo sido vacinados 240.965, o que corresponde a uma cobertura nacional de 96 por cento”, revelou Graça Matsinhe, Chefe do Programa Alargado de Vacinação.
Dentre as dificuldades que contribuíram para que essas pessoas não fossem imunizadas contra o novo Coronavírus, apontam-se as complexidades em identificar e ir ao encontro das pessoas por vacinar assim como convencê-las da importância da vacina.
“O trabalho continua, porque, nas próximas fases, vamos abranger grupos maiores e vamos reforçar essa componente da mobilização para que possamos assegurar que as pessoas, que devem ir à vacinação num dia específico, o façam”, explicou Graça Matsinhe.
Por outro lado, o Ministério da Saúde considera prematuro avançar quanto tempo dura a imunidade após a vacinação, porque a vacina ainda é nova e carece de estudos. “A maioria dos países começou a vacinar em Dezembro, se não me engano, e, para nós podermos fazer esse tipo de avaliações, precisaríamos de mais ou menos seus meses após o primeiro grupo ter começado a vacinar. Então, eu penso que, provavelmente, lá para Julho já poderemos ter uma informação mais consolidada a nível global sobre o período da imunidade após a vacinação, mas, para já, não temos”, argumentou a Chefe do Programa Alargado de Vacinação no Ministério da Saúde.
Para a segunda fase, o país conta com 484 mil doses de vacina Covishild, sendo que 384 mil foram doadas através da iniciativa COVAX e 100 mil são doação da República da Índia.