A COVID-19 deixou, este sábado, um novo recorde diário em Moçambique: 879 infecções (32 são crianças de cinco anos de idade), seis mortos, todos na capital do país, e 10 hospitalizações. Maior parte das novas infecções é da cidade de Maputo, com 547. Será este um efeito do relaxamento na prevenção, antes e durante a quadra festiva, de que o Ministério da Saúde se queixa?
A instituição diz que os 879 novos pacientes, dos quais 821 moçambicanos e 38 de nacionalidade estrangeira, foram detectados em 3.161 indivíduos submetidos a testes nas últimas 24 horas. Vinte casos têm a ver com cidadãos cujas nacionalidades
ainda não foram apuradas.
“Todos os novos casos hoje reportados resultam de transmissão local”, esclarece o Ministério da Saúde e eleva o cumulativo de casos no país para 21.361, desde Março passado.
“Em Moçambique existe, neste momento, um cumulativo de 943 pacientes internados”, dos quais 14 ainda lutam pela vida nos centros de internamento e em algumas unidades hospitalares.
“Nas últimas 24 horas registámos um total de 10 novos internamentos
hospitalares” na idade de Maputo (08) e província de Tete (02).
Relativamente às mortes, o Ministério da Saúde revela tratar-se de dois pacientes do sexo feminino, de 42 e 45 anos de idade, e quatro homesns de 44, 58, 60 e 77 anos.
Dos seis mortos, cinco são moçambicans e um é de nacionalidade sul-africana. O infortúnio foi consequência do “agravamento do estado de saúde durante o período de internamento em unidades hospitalares da cidade de Maputo”, explicam as autoridades da Saúde.
Os seis óbitos hoje anunciados representam o maior número provocado pela COVID-19 em Moçambique, anunciado num único dia,
desde a ocorrência da primeira morte a 20 de Maio de 2020. Até então, o máximo de óbitos anunciados em 24 horas era de cinco, ontem.
Assim, Moçambique regista um cumulativo de 187 óbitos, devido à COVID-19, e um total de 3.649 casos activos.
Apenas 42 pessoas recuperaram da doença nas últimas 24 horas.