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Maior parte da farinha de milho que circula no país resulta do contrabando

A denúncia é do sector da indústria de alimentos, que critica ainda a deficiente fiscalização do sal no mercado nacional.

Foi durante o balanço anual de implementação do Programa Nacional de Fortificação de Alimentos que o sector da indústria de alimentos trouxe as suas preocupações.

Em representação dos produtores, Orlando da Conceição disse que o contrabando da farinha de milho e a revisão do regulamento de fortificação de alimentos são  parte delas.

“A maior parte do milho que está a circular aqui, no mercado formal, é proveniente do contrabando, o que significa que esta farinha não se conforma com as normas de fortificação e também retira o rendimento dos nossos agricultores, eles perdem a oportunidade de colocar a sua farinha de milho no circuito comercial e, desta forma, obterem um rendimento adicional”, disse Orlando da Conceição, em representação dos produtores industriais.

Ademais, segundo os produtores industriais de alimentos, o sal que circula no mercado nacional é também duvidoso.

“A dificuldade é que os agentes de fiscalização não dispõem de kits de fiscalização rapida”, denunciou.

O Ministério da Indústria e Comércio conhece bem os problemas e aponta a avaliação de conformidade de produtos importados como solução.

De acordo com o Governo, 37% das crianças abaixo dos cinco anos sofrem de desnutrição no país.

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