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Magistrados exigem independência financeira e segurança

Foto: O País

Depois dos juízes, agora é a vez dos procuradores de submeter um caderno reivindicativo ao Governo, iniciativa que decorreu esta quarta-feira, 17 de Julho.

As questões de fundo são a autonomia e independência financeira do Ministério Público, salários e subsídios e segurança. Em comunicado, os magistrados do Ministério Público mostram a sua insatisfação. Embora não mencionem greve, falam de possíveis consequências, isto se o Executivo fizer vista grossa.

Em Maio último, lembre-se, a classe de Juízes voltou a queixar-se de intimidações, desvalorização da classe e perseguições por cumprirem a lei. “O juiz não tem segurança em todo o país. Somos violados, os nossos bens são roubados… recentemente, tivemos um caso na Zambézia, em que até levaram um caixão para o tribunal. Tivemos uma colega em Cuamba, que sofreu um roubo em casa e muitos outros casos que nem são reportados à imprensa”, denunciaram.

Os magistrados reiteraram, ainda, estar cansados de depender do Governo e clamam por independência financeira.

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